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Diretor da Sala Stampa pronuncia-se sobre atentados em Bruxelas

Cidade do Vaticano – (Quarta-feira, 23/03/2016, Gaudium Press) – Foi respeitado um minuto de silêncio nesta quarta-feira na Bélgica, ao meio dia.

Três dias de luto nacional foram iniciados logo após os dois ataques perpetrados com intervalo de uma hora na terça-feira, 22 de março de 2016, no aeroporto internacional de Bruxelas e na estação Maalbeek no distrito europeu da cidade.

Na Audiência Geral desta quarta-feira, na Praça São Pedro, o Papa Francisco rezou com os milhares de fiéis presentes uma Ave Maria pelas trinta vítimas e os 250 feridos desses dois ataques em Bruxelas.

“Asseguro minhas orações e minha proximidade para com a querida população belga, aos familiares das vítimas e aos feridos. Renovo um apelo a todas as pessoas de boa vontade para que se unam na condenação unanime destas abominações cruéis, que têm causado somente a morte, o terror e o horror. A todos eu peço perseverar em oração e no pedido ao Senhor, nessa Semana Santa, para o reconforto dos corações afligidos e a conversão dos corações dessas pessoas cegas pelo fundamentalismo cruel.”

Algumas horas após as explosões o Papa já havia enviado um telegrama de condolências ao bispo auxiliar de Malines-Bruxelles, e redigido várias mensagens na rede social Twitter.

“Confio à misericórdia de Deus as pessoas que perderam a vida #Bruxelles», e lançou também na terça-feira à noite mensagens em diferentes idiomas em sua conta Twitter, Pontifex.

Por seu lado o diretor da Sala de Imprensa da Sana Sé reafirmou ontem que “o terrorismo é expressão ódio absurdo, da negação do respeito pela vida dos outros, mesmo quando ela é inocente, para espalhar o ódio espalhar o ódio.
O terrorismo é um ato de fé no ódio e, por essa razão, devemos opormos a ele radicalmente”, continuou o padre Federico Lombardi na “TV Televisão Católica de 2000”.

“Temos de mostrar o nosso receio, condenar estes atos e participar do sofrimento dos outros, mas não devemos deixar-nos levar e reagir como os terroristas, na troca de ódio por ódio. Não responder ao ódio com medidas que destroem em vez de tentar reconstruir as relações necessárias dentro da sociedade. Precisamente porque o terrorismo procura destruir qualquer confiança mútua e, portanto, a desintegrar a sociedade humana. “

“Os terroristas, conclui o Padre Lombardi, eram pessoas que viviam na Europa, mas não lhes foi dado o ideal de convivência e respeito pelos direitos humanos dos quais o papa estava se referindo quando ele convocou os funcionários Parlamento Europeu para continuar a levar adiante esse ideal grande e positivo que representa a Europa para a humanidade.”

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