Com a Santíssima Trindade, podemos ser fermento de comunhão e misericórdia, diz Francisco, na Oração do Angelus
Cidade do Vaticano – (Segunda-feira, 23/05/2016, Gaudium Press) – No domingo, 22 de maio, o Papa Francisco rezou o Angelus com os milhares de peregrinos e fiéis que se encontravam na Praça São Pedro falando-lhes da janela do Palácio Apostólico.
Antes de dirigir a tradicional oração mariana, Francisco falou à multidão que o aguardava que com a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo podemos ser fermento de comunhão e misericórdia.
O Pontífice afirmou que no Evangelho deste Domingo da Santíssima Trindade o “Evangelho de S. João apresenta-nos o discurso de adeus, pronunciado por Jesus pouco antes da sua Paixão”, ali ele explica aos discípulos “as verdades mais profundas que lhe dizem respeito; e assim é delineada a relação entre Jesus, o Pai e o Espírito”.
O Papa afirmou que Nosso Senhor tinha conhecimento de que estava próxima a realização dos desígnios do Pai que se cumpririam com sua morte e ressurreição.
Foi por isso que ele quis “assegurar aos seus que não os abandonará, porque a sua ação será prolongada pelo Espírito Santo”.
O Divino Espírito Santo “guia-nos nas novas situações existenciais com um olhar dirigido a Jesus e, ao mesmo tempo, aberto aos acontecimentos e ao futuro”, disse o Santo Padre. E ele acrescentou que mistério da Trindade fala também da nossa relação com o Pai, o Filho e o Espírito Santo pois “esta ‘família divina’ não está fechada em si própria, mas é aberta e comunica-se na criação e na história”.
O “horizonte trinitário de comunhão envolve-nos a todos e estimula-nos a viver no amor e na partilha fraterna”, sublinhou Francisco.
Desta forma, disse o Papa, “a Festa da Santíssima Trindade convida-nos a empenharmo-nos nos acontecimentos do quotidiano para ser fermento de comunhão, de consolação e de misericórdia”.
Pós Angelus
Depois de rezar a oração do Angelus, o Papa lembrou rapidamente de outros assuntos:
Falou da 1ª Conferência Humanitária Mundial que visa “refletir sobre as medidas a adotar para ir de encontro às dramáticas situações humanitárias” e pediu orações.
Destacou também a celebração de 24 de maio, terça-feira, quando os fiéis católicos chineses celebram a memória da Bem-aventurada Virgem Maria “Ajuda dos Cristãos”, venerada no Santuário de Sheshan em Shangai. (JSG)
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