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“Faço-me próximo ou simplesmente passo de lado?” – Pergunta Papa, no Angelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 11/07/2016, Gaudium Press) – Milhares de féis reunidos na Praça de São Pedro, apesar do forte calor deste domingo, aguardavam a chegada do Papa para rezar com ele o Angelus, ouvir seus comentários sobre o Evangelho do dia e receber sua bênção apostólica.

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Ao meio dia, o Santo Padre surgiu e logo deu início à Audiência Geral.

Ele comentou a parábola do bom samaritano narrada por São Lucas no Evangelho do dia.

Francisco explicou de modo simples que Jesus indica um estilo no qual não somos nós o centro, mas os outros com suas dificuldades.

Para o Papa, o Senhor usa esta parábola na conversa com o Doutor da Lei para explicar o mandamento que abre para nós as portas do Céu e a vida eterna: amar a Deus sobre todas as coisas, com todo o coração e ao próximo como a si mesmo.

Francisco disse que também nós, como o Doutor da Lei, perguntamos: Quem é meu próximo? A quem devo amar como a mim mesmo? A meus parentes? A meus amigos? A meus compatriotas?

O Papa acrescentou que Jesus mudou inteiramente a o ponto de vista daquele Doutor e que deve ser também a mudança que devemos fazer.

Para ele, nós não devemos classificar e catalogar os demais para decidir quem é o meu próximo.

E isto porque depende de nós ser ou não ser o próximo da pessoa que encontremos no caminho da vida e que tenha necessidade de ajuda, independentemente de quem seja.

Foi então que Francisco realçou a atitude do bom samaritano. Uma atitude semelhante à do samaritano é necessária para dar prova de nossa Fé, pois, lembrou ele, a Fé que não é acompanhada pelas obras é morta.
Enquanto que é através das boas obras realizadas com amor e alegria para com o próximo que nossa Fé brota e dá frutos.

Sou próximo? Passo de lado?

O Papa convidou a perguntarmos a nós mesmos se nossa Fé é fecunda; se ela produz boas obras; ou se é estérea.

Ou seja, “Faço-me próximo ou simplesmente passo de lado? “

Francisco disse ser útil fazer estas perguntas porque, no final, seremos julgados pelas obras de misericórdia.

Ao concluir, o Papa invocou a Virgem Maria pedindo seu auxílio para que nos ajude a caminhar pela via do amor generoso para com os demais, por amor a Deus, já que a via do bom samaritano é que nos conduz pelo caminho que leva à vida eterna. (JSG)

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