Em Maria reflete-se a beleza de Deus, lembra Papa no Angelus
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 09-12-2019, Gaudium Press) Durante a alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, no domingo, 08/12, na Praça São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco recordou que a solenidade da Imaculada Conceição de Maria está situada no “contexto do Advento, tempo de espera”.
Início do cumprimento das promessas de Deus
O Papa lembra aos peregrinos que “Deus realizará o que prometeu, mas na festa de hoje nos é anunciado que algo já está cumprido, na pessoa e na vida da Virgem Maria. Consideramos hoje o início desse cumprimento que se realiza antes do nascimento da Mãe do Senhor”.
Deus quis Maria sem mácula desde sua concepção
De fato, a sua imaculada conceição nos leva ao momento preciso em que a vida de Maria começou a palpitar no seio de sua mãe: ali já estava presente o amor santificador de Deus, preservando-a do contágio do mal que é uma herança comum da família humana.
“Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!”
Francisco destacou que “Deus pensou e quis Maria desde sempre, em seu desígnio imperscrutável, como criatura cheia de graça, ou seja, repleta de seu amor”.
“Mas para estar repletos é preciso abrir espaço, esvaziar-se, colocar-se de lado. Como fez Maria, que soube escutar a Palavra de Deus e confiar-se totalmente à sua vontade, acolhendo-a sem reservas em sua vida.
E nela a Palavra se fez carne. Isso foi possível graças ao seu “sim”. Ao Anjo que lhe pergunta se estava disponível para se tornar a mãe de Jesus, Maria responde:
Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Maria diz sim, aceita com prontidão, confia sem obstáculos
Para Francisco, “Maria não se perde em vários raciocínios, não coloca obstáculos ao Senhor, mas com prontidão se confia e abre espaço para a ação do Espírito Santo. Coloca imediatamente à disposição de Deus todo o seu ser e sua história pessoal, para que sejam a Palavra e a vontade de Deus a moldá-los e levá-los à termo.
Assim, correspondendo perfeitamente ao projeto de Deus sobre ela, Maria torna-se a “toda bela”, a “toda santa”, mas sem a menor sombra de envaidecimento.
É uma obra-prima, mas permanecendo humilde, pequena e pobre. Nela se reflete a beleza de Deus que é amor, graça e dom de si”.
(JSG)
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