Papa confirma desejo de visitar o Sudão em 2020
Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 09-01-2020, Gaudium Press) Falando nesta quinta-feira, 09/01, aos membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, o Papa Francisco reiterou sua intenção de visitar o Sudão do Sul em 2020.
Falando aos membros do Corpo Diplomático Francisco reiterou a intenção de visitar o Sudão do Sul. Foto Vatican Media |
Ao comentar sua viagem apostólica na África realizada no ano passado a Moçambique, Madagascar e Maurício, Francisco recordou o Sudão do Sul e reafirmou seu desejo de que “seus cidadãos possam viver na paz e na prosperidade”, bem como quer colaborar para que um desenvolvimento político e econômico no país, por isso o Papa afirmou que espera visitá-lo “no decurso deste ano” de 2020.
Sudão do Sul
O Pontífice lembrou o retiro espiritual que ocorreu em abril passado no Vaticano com os líderes do país:
“Confio que aqueles que têm responsabilidades políticas continuem o diálogo, com a ajuda da Comunidade Internacional, para implementar os acordos alcançados”, incentivou Francisco.
Países africanos
Falando de outros países africanos Francisco fez alusão à assinatura de um acordo global na República Centro-Africana, assinado em fevereiro de 2019 “para pôr termo a mais de cinco anos de guerra civil”.
Olhando para outras partes do território africano, o Pontífice disse que “dói constatar como continuam episódios de violência contra pessoas inocentes, entre as quais muitos cristãos perseguidos e mortos pela sua fidelidade ao Evangelho”.
Especificamente, o Papa citou Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria e apelou: “Exorto a Comunidade Internacional a apoiar os esforços que estes países estão a fazer na luta para derrotar o flagelo do terrorismo, que está a cobrir de sangue partes cada vez mais extensas da África, bem como outras regiões do mundo”.
O último episódio desse desfile de atrocidades ocorreu ao apagar das luzes do último ano, quando, na Nigéria, o grupo terrorista Boko Haram, fiel ao Estado Islâmico, assassinou dez cristãos.
O Estado Islâmico anunciou esse massacre em 26 de dezembro, um dia após o Natal.
Apontando soluções
Por essa razão, o Papa Francisco acrescentou que, “à luz destes acontecimentos, é necessário que se implementem estratégias que incluam intervenções não só no campo da segurança, mas também na redução da pobreza, na melhoria do sistema de saúde, no desenvolvimento e na assistência humanitária, na promoção da boa governança e dos direitos civis”, porque “tais são os pilares de um real desenvolvimento social”, concluiu. (JSG)
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