Costa do Marfim: 125 anos de evangelização
Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 16-01-2020, Gaudium Press) A Igreja católica na Costa do Marfim acaba de festejar 125 anos de evangelização.
Costa do Marfim: a Basílica de Nossa Senhora da Paz, de Yamoussoukro, considerada uma das maiores Igrejas do mundo. Foto: Wikipedia |
Os sacerdotes e membros da Sociedade para as Missões Africanas (SMA) foram os pioneiros a estarem na obra missionária neste país que se situa no oeste da África.
Portanto, no Jubileu dos 125 anos da Igreja na Costa do Marfim, comemora-se também o jubileu das atividades da Sociedade para as Missões Africanas.
Figura emblemática de evangelizador no país
Entre as figuras emblemáticas dos padres da Sociedade para as Missões Africanas que marcaram a história da evangelização no país encontra-se Pe. Paul Pageaud, originário da França.
No último dia 5 de janeiro, Pe. Pageaud celebrou 60 anos de sacerdócio, 40 dos quais transcorridos como missionário na Costa do Marfim a serviço da evangelização deste país.
Totalmente dedicado ao serviço no campo pastoral, Padre Pageaud criou mais de 60 comunidades cristãs e formou mais de 120 catequistas.
Este sacerdote sempre foi comprometido com a formação dos seminaristas com o objetivo principal de formar o clero local.
Foi por isso que uma de suas obras foi construir o seminário propedêutico que já deu ao clero da Igreja na Costa do Marfim entre 350 e 400 sacerdotes.
Santuário mariano de Nossa Senhora da Libertação
Um dos projetos promovidos pelo missionário, que marcou a vida da Igreja na nação africana, foi a construção do Santuário mariano de Nossa Senhora da Libertação: uma obra de caráter e de estatura altamente espiritual que acolhe todos os anos de 50 a 60 mil peregrinos.
Conciliou contemplação e ação
“Pe. Pageaud conciliou contemplação e ação no campo da evangelização”, resume para a agência missionária Fides seu confrade marfinense, Pe. Donald Zagore.
Padre Pageaud, hoje na França, “foi uma bênção para o país, em geral, e para a Igreja na Costa do Marfim, em particular. Para as novas gerações de missionários, ele permanece sendo um modelo a ser seguido”, observa ainda o teólogo da Sociedade para as Missões Africanas, Pe. Zagore.
(ARM)
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