Não há coração humano em que Cristo não queira renascer, diz Papa
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 11-11-2019, Gaudium Press) No sábado, 09 de novembro, dia em que a Igreja celebra a Dedicação da Basílica de São João de Latrão, o Papa Francisco reuniu-se com a Diocese de Roma, -a Diocese do Papa-, para presidir à Santa Missa comemorativa do evento.
Igreja-mãe de todas as Igrejas
Esta comemoração celebra a unidade com a Sé romana, pois a Basílica Lateranense é considerada a Igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo.
Na homilia que proferiu na ocasião, o Papa dirigiu-se a toda a comunidade diocesana.
Comunidade diocesana
Francisco pediu que a comunidade diocesana fosse como um rio e seus afluentes:
” Encontrar os outros, entrar em diálogo com eles, ouvi-los com humildade, gratuidade e pobreza de coração… Eu os convido a viver tudo isto não como um esforço pesado, mas com leveza espiritual. “
Presbíteros
Aos presbíteros de sua Diocese, o Papa recordou o coração de seu ministério:
ajudar a comunidade a estar sempre aos pés do Senhor para ouvir a Sua palavra, mantê-la distante de toda mundanidade, das más escolhas, de quem gostaria de desviá-la do caminho do Evangelho.
Ainda se dirigindo aos presbíteros, Francisco afirmou que qualquer outra ideia ou realidade que não seja o Evangelho fará ruir todo o edifício espiritual da Igreja.
Francisco manifestou a sua admiração pelos presbíteros da diocese, que aprendeu a conhecer de perto desde que se tornou Bipo de Roma.
Equipes Pastorais
Para as Equipes Pastorais o Papa, já encerrando suas palavras, ele dedicou-lhes o Evangelho do dia, em que Jesus expulsa os mercantes do Templo.
Para Francisco, aquela purificação do santuário era necessária para que Israel descobrisse a sua vocação de ser luz para todas as pessoas. E quando pedem um sinal, Jesus afirma que reconstruirá o Templo em três dias.
“A vocês é confiada a tarefa de ajudar as suas comunidades e os agentes pastorais a alcançar todos os habitantes da cidade, identificando vias novas para encontrar quem está distante da fé e da Igreja.”
E recordou: “não existe coração humano em que Cristo não queira e não possa renascer”.
“Nas nossas existências de pecadores, com frequência acontece de nos afastar do Senhor e apagar o Espírito. Destruímos o templo de Deus que existe em cada um de nós”.
De maneira muitas vezes misteriosa, mas real, o Senhor abre nos corações novas brechas, desejos de verdade, de bem e de beleza. Diante das dificuldades e hostilidades, jamais se deixar bloquear e abrir à “ação imprevisível da graça”, concluiu Francisco. (JSG)
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