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Falando sobre Violência, Papa afirma: "a hipótese da legítima defesa permanece sempre"

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 27-11-2019, Gaudium Press) Na volta de sua viagem apostólica à Tailândia e ao Japão, o Papa Francisco concedeu entrevista aos jornalistas que o acompanhavam em seu voo de retorno a Roma.

 

Nada de extraordinário no relacionamento com profissionais da comunicação, a não ser uma de suas respostas na qual ele reconheceu o direito à legítima defesa, embora tenha ressaltado que sempre usado “como último recurso”.

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Francisco sublinhou que “a hipótese da legítima defesa permanece sempre” e recordou que “também é uma hipótese que se contempla na teologia moral, mas como último recurso”, destacou.

O Papa enfatizou que prioriza diplomacia e a mediação como ferramentas para resolução de conflitos e, apenas como último recurso, a legítima defesa.

Francisco mostrou sua satisfação pelo que chamou de “progresso ético” que a humanidade está experimentando, e que isso significa que sociedade humana “avança no bem, não só no mal”.

Legítima defesa, violência, paz e… encíclica

Seu pensamento sobre o Direito à Legítima Defesa surgiu no contexto de uma reflexão mais geral em que ele se referia à paz e à violência.

Francisco explicou que tem um projeto para o lançamento de uma encíclica sobre violência, mas “ainda não a vejo amadurecida, certamente devo rezar muito e devo buscar o caminho”.

Ele ainda informou que, embora exista um projeto para uma encíclica, quem “a fará será o próximo Papa, porque mal tenho tempo.
Há projetos que estão na gaveta, esse sobre a paz está lá, por exemplo: Está lá amadurecendo”, assinalou.

Bullying e Violência

Mas, Francisco ressaltou que já faz inúmeras declarações sobre violência e paz.

E ele indica, como exemplo, “o problema do bullying com as crianças da escola: É um problema de violência! Falei precisamente sobre esse assunto aos jovens japoneses.

É um problema que estamos tentando ajudar a resolver com muitos programas educacionais. É um problema de violência, e os problemas de violência devem ser enfrentados”.

(JSG)

 

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