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Papa: em Cristo, a doação recíproca une; buscar a satisfação egoísta, divide os matrimônios

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 08-10-2018, Gaudium Press) No encontro deste domingo (07/10) com os fiéis e peregrinos para recitação do Angelus, na Praça São Pedro, o Papa comentou o Evangelho que “oferece a palavra de Jesus sobre o matrimônio” e advertiu:

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“No projeto original do Criador, não há homem que se case com uma mulher e, se as coisas não vão bem, ele a repudia. Não. Em vez disso, há o homem e a mulher chamados a reconhecerem-se, completarem-se, a ajudarem-se mutuamente no matrimônio”.

Para o Pontífice, “Este ensinamento de Jesus é muito claro e defende a dignidade do matrimônio, como união de amor que implica a fidelidade.”

Francisco explicou também que “o que permite que casais se mantenham unidos no matrimônio é um amor de doação recíproca apoiado pela graça de Cristo. Se, ao invés, prevalece nos cônjuges, o interesse individual, a própria satisfação, então a união deles não será capaz de resistir”.

Jesus não admite o repúdio

Francisco ressaltou que esta mesma página do Evangelho desse domingo recorda que o homem e a mulher, chamados a viver dentro do sacramento do matrimônio a experiência do relacionamento e do amor, podem dolorosamente praticar gestos que coloquem em crise o relacionamento matrimonial e a família.

Contudo, as palavras de Jesus não admitem o repúdio e tudo o que pode levar ao naufrágio do relacionamento. Com isto ele confirma os desígnios de Deus, no qual se destacam a força e a beleza do relacionamento humano.

Explicou o Pontífice:

“A Igreja, mãe e mestra que compartilha as alegrias e as fadigas das pessoas, por um lado, não se cansa de confirmar a beleza da família como nos foi entregue pela Escritura e pela Tradição.”

Francisco continua com suas palavras assegurando a Igreja “se esforça para fazer sentir concretamente a sua proximidade materna àqueles que vivem a experiência de relacionamentos rompidos ou levados avante de maneira dolorosa e fadigosa”. (JSG)

 

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