Os museus eclesiásticos refletem a santidade do Povo de Deus, diz Papa
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 24-05-2019, Gaudium Press) Em Audiência particular realizada nesta sexta-feira, 24/05, o Papa Francisco recebeu membros da Associação dos Museus Eclesiásticos da Itália.
No encontro o Papa cumprimentou a todos os presentes, mas, não falou. Ele fez apenas uma rápida saudação e entregou seu discurso, preparado de antemão, à Presidente.
Numa breve saudação, disse Francisco:
“Agradeço a senhora Presidente pelas suas palavras…. bom dia a todos!
Agora eu teria que fazer um discurso a vocês, mas neste momento, na Sala Paulo VI, mais de 5.000 pessoas estão me esperando: se faço o discurso para vocês, eles ficarão sentidos pela demora e não poderei cumprimentar a todos… gostaria de cumprimentar todos vocês, um a um…
Por isso, entregarei o discurso à Presidente, tiraremos algumas fotos e começarei a cumprimentar a partir da segunda fila, porque a primeira já cumprimentei”.
Museus Eclesiásticos: reflexos da santidade do Povo de Deus
No discurso preparado o Papa inicia recordando a importância dos museus “na integração da história e da cultura de um determinado lugar”.
Ao falar da particularidade dos museus eclesiásticos disse:
“Os museus são obras que representam o rosto da Igreja, a sua fecundidade artística e artesanal, a sua vocação de comunicar uma mensagem que é a Boa Nova.”
” Uma mensagem que deve ser para todos, não para poucos eleitos. Todos têm direito à cultura bela! “
Depois de comentar sobre a formação e a atualização como troca de experiências com outros museus, o Papa reiterou a importância do diálogo com os artistas contemporâneos, explicando que “é um trabalho ‘de fronteira’, indispensável para continuar o diálogo que a Igreja sempre teve com os artistas”.
Por fim o Pontífice recorda que “os museus eclesiásticos são também reflexos da santidade do Povo de Deus. É fascinante esta perspectiva!
(…) A santidade é a beleza mais verdadeira da Igreja, uma beleza que dá sentido e pleno valor ao serviço à Igreja e na Igreja”.
(JSG)
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