“Todos somos vocacionados à santidade”, afirma o Bispo de Joinville
Joinville – Santa Catarina (Quarta-Feira, 13/08/2014, Gaudium Press) Dom Irineu Roque Scherer, Bispo da Diocese de Joinville, no Estado de Santa Catarina, escreveu um artigo em que ele faz uma reflexão sobre as vocações. O prelado explica, no início do seu texto, que a palavra vocação vem de vocare, do latim, que significa chamar.
Na realidade, explica o Bispo, quem chama é Deus, para esta ou aquela missão no mundo. Ele recorda que, no Brasil, desde 1981, o mês de agosto é o mês vocacional, um mês abençoado, e em cada domingo coloca-se em relevo uma das vocações na Igreja.
De acordo com Dom Scherer, no primeiro domingo contemplamos e rezamos pelas vocações sacerdotais, isto graças ao padroeiro dos sacerdotes, São João Maria Vianey, que se celebra no dia 4 de agosto. Já no segundo domingo, o Bispo afirma que se contempla a vocação matrimonial, vocação à família, isto porque no segundo domingo de agosto é o Dia dos Pais. Para ele, é por isso que longo da semana que segue, festejamos a Semana Nacional da Família.
Ainda conforme o Prelado, no terceiro domingo recorda-se a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados. E, por fim, ele destaca que no quarto domingo é o dia da vocação do cristão leigo e leiga, tanto na sua presença na Igreja como na sua presença no mundo.
“É o mês das mais variadas vocações, porém, não nos esqueçamos da vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida cristã e, consequentemente, à santidade! Todos somos vocacionados à santidade e fora desse caminho não temos como viver bem seja qual for a nossa vocação pessoal”, acrescenta.
Outra questão abordada pelo Bispo é que a vocação não é nossa, é uma convocação vinda diretamente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo (cf. Mc 2,14). Dom Scherer cita São Paulo, na Carta aos Romanos: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus” (Rom 1, 1).
Para concluir, o Prelado salienta que ao chamado de Deus vem à resposta: positiva ou negativa. Ele lembra que o jovem do Evangelho disse não a Jesus, quando lhe fez a proposta, “vai e vende tudo que tens, dá aos pobres, depois vem e me segue”. Segundo o Bispo, ele não teve coragem de se desapegar de seus bens e por isso voltou triste para sua casa.
“Com certeza, Deus quer nossa generosidade total, nossa alegria em serví-lo onde quer que nos chame. Sua promessa é o cêntuplo nesta terra em pai, mãe, irmãos, irmãs, bens e, além disso, a vida eterna. Por acaso, haverá investimento maior do que o de se doar totalmente a Deus, para receber em troca a abundância de seus dons?”, questiona. (FB)
Deixe seu comentário