Porto Alegre realiza campanha contra o Tráfico de Pessoas na Copa
Porto Alegre – Rio Grande do Sul (Quarta-Feira, 18/06/2014, Gaudium Press) A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, que é uma das cidades-sedes da Copa do Mundo, está colocando em prática a campanha “Jogue a Favor da Vida – denuncie o Tráfico de Pessoas”. Na capital gaúcha, a iniciativa está sendo promovida pela Rede Um Grito Pela Vida, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional), com o apoio da CNBB Sul 3 (Rio Grande do Sul) e do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Segurança Pública do RS.
De acordo com a assessoria de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre, estão sendo realizadas panfletagens em pontos estratégicos da cidade. Religiosas, leigos e representantes do governo distribuem o material no aeroporto Salgado Filho, na Avenida Borges de Medeiros (Caminho do Gol – que leva os torcedores ao Estádio do Beira-Rio), na Rodoviária de Porto Alegre e na Fan Fest. O público em geral tem aceitado muito bem a campanha.
A assessoria também destaca que nas edições anteriores do Mundial, na Alemanha e na África do Sul, as entidades que trabalham com a causa denunciaram o crescimento de casos de tráfico de pessoas, de modo especial de mulheres , que são usadas para exploração sexual. Aqui no Brasil, as atividades realizadas tem como objetivo prevenir e combater essa cruel prática.
Rede Um Grito Pela Vida
A Rede “Um Grito pela Vida”, que é Intercongregacional, é constituída por cerca de 150 religiosos de diversas Regionais e Congregações. Trata-se de um espaço de articulação e ação profético-solidária da Vida Religiosa Consagrada do Brasil. Desde 2006, como parte constitutiva da CRB Nacional, atua de forma descentralizada e articulada com as organizações e iniciativas afins.
Os religiosos que integram a rede atuam nas diversas regiões do País, articuladas em mais de 20 núcleos, integradas com as organizações eclesiais e civis, fomentando, promovendo e participando de atividades e processos de prevenção, assistência e intervenção política, buscando instruir e instrumentalizar a sociedade a fim de coibir o crescimento da inserção de vítimas neste mercado do crime.
Além disso, a rede permite ampliar alianças intercongregacionais em prol da vida ameaçada, das pessoas traficadas e violentadas em seus direitos. Com o lema: “Enfrentar o Tráfico de pessoas é nosso Compromisso”, a rede desenvolve um conjunto de atividades de: sensibilização e informação; organização de grupos de reflexão e estudo; capacitação de multiplicadores e participação e mobilização. (FB)
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