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Diocese de Santo Ângelo realiza 81ª Romaria ao Santuário de Caaró

Santo Ângelo – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 10/11/2014, Gaudium Press) Para promover a fé nos Santos Mártires, valorizar e divulgar a história das missões no Estado do Rio Grande do Sul e fortalecer a caminhada pastoral, a Diocese gaúcha de Santo Ângelo realizará no dia 16 de novembro a sua tradicional romaria do Santuário de Caaró, em Caibaté. O evento, que está na sua 81ª edição, terá como tema “Iniciação à vida cristã” e como lema “Santos Mártires, acompanhai-nos na missão”.

O templo mantém viva a memória e o testemunho dos primeiros missionários do Estado, os santos mártires Roque González, Afonso Rodrigues e João de Castilhos, mortos em 1628. Todos os anos a romaria reúne milhares de fiéis e devotos que peregrinam ao lugar do martírio desses três padres missioneiros.

A programação da 81ª romaria terá início com a acolhida aos romeiros. Às 9h, será realizada a Via-Sacra. Logo em seguida, às 10h, acontecerá a celebração da Santa Missa, presidida pelo Bispo da Diocese de Santo Ângelo, Dom Liro Vendelino Meurer, e concelebrada pelos demais bispos e padres da localidade. Após a missa, haverá almoço e convívio fraterno. A partir das 13h30, serão realizadas várias apresentações artísticas. A bênção da saúde, o envio e o encerramento do evento se darão às 15h.

Santuário do Caaró

O Santuário, que fica há dois quilômetros da BR-285, em Caibaté, homenageia a morte dos santos missioneiros Roque González, Afonso Rodrigues e João de Castilhos, ocorrida em 1628. Tem uma ampla área verde e um espaço para missas ao ar livre. O local recebe milhares de pessoas em romarias e peregrinações, que buscam a água reconhecida como milagrosa.

Os padres Roque González e Alonso Rodriguez foram assassinados no dia 15 de novembro de 1628, na localidade de Caaró, e dois dias depois, na localidade de Assunção de Ijuí, foi morto o padre João de Castillo. Após o martírio, no ano de 1629, foi iniciado o processo de reconhecimento dos padres como mártires da Igreja Católica. Mas, por longos anos essa história não obteve destaque, sendo retomada durante as homenagens ao tricentenário do martírio em 1928. A canonização dos padres aconteceu em 1988, pelo Papa João Paulo II. (FB)

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