A Festa de Cristo Rei encerra o Ano Litúrgico
Redação (Sexta-feira, 22-11-2019, Gaudium Press) Percorremos todo o ano litúrgico e ele agora chega ao seu final com a Solenidade de Cristo Rei.
Por onde andamos ao percorrer todo este ano?
Passamos pelo Advento onde ouvimos:
“Eis que o Rei há de vir, Senhor da terra, ele mesmo de nós afastará o jugo de nosso cativeiro” (aclamação ao Evangelho da 2ª feira da Segunda semana do Advento).
Logo depois, nas alegrias do Natal, a Igreja cantou na vigília da noite santa:
“Nasceu para nós um menino, um filho dos foi dado. Ele trás nos ombros as insígnias da realeza”.
Na epifania a pergunta dos reis magos ecoou em nossos corações:
“Onde está o Rei dos judeus que nasceu?” (Mt 2,2).
Durante a paixão, no Domingo de Ramos a liturgia cantou:
“Glória, louvor, honra a ti, ó Cristo Rei, redentor”.
Finalmente no tempo pascal pudemos contemplar o Rei da eterna glória que subindo aos céus sentou-se em seu trono, a direita do Pai.
Reconhecer a realeza de Cristo: única via de salvação
Após todos as comemorações litúrgicas chegamos à Solenidade de Cristo Rei que encerra o ano litúrgico e dá a nota final da realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Esta solenidade foi instituída em 1925 pelo Papa Pio XI com a encíclica Quas Primas.
Ao comentar esta data, a importância e a necessidade de reconhecer a Realeza Universal de Cristo, o Papa Pio XII assim se expressou:
“No começo do caminho que conduz à indigência espiritual dos tempos presentes, estão os nefastos esforços de não poucos de destronar a Cristo, o afastamento da lei da verdade que Ele anunciou, da lei do amor, alento vital de seu Reino.
O reconhecimento dos direitos reais de Cristo e a volta a lei de sua verdade e de seu amor são a única via de salvação!” (Encíclica Summi Pontificatus).
(ARM)
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