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A grande verdade do Natal é Jesus Cristo, diz bispo de Campos (RJ)

Redação (Quinta-feira, 27-12-2018, Gaudium Press) Ao esquecer as raízes e o sentido histórico do Natal, podemos nos levar a equívocos ou contraposições que escurecem a grande verdade de que esta festividade litúrgica, acima de tudo, é Jesus Cristo. É o que alerta Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, bispo de Campos, no Rio de Janeiro.

A grande verdade do Natal é Jesus Cristo, diz bispo de Campos (RJ)

Em seu artigo, intitulado “Não terceirizar o Papai Noel”, o Dom Roberto, além de ressaltar que o personagem tem origens cristãs e nasce de uma tradição religiosa, lembra ainda que ele é, na verdade, o bispo e mártir São Nicolau, que viveu nos princípios do século IV, na Península da Anatólia (também conhecida como Ásia Menor, atual parte asiática da Turquia).

“Muito presente na vida de seu povo, de uma caridade a toda prova, impediu que três jovens pobres virassem prostitutas colocando em três sacos um tesouro para que com esse dote pudessem casar. Ressuscitou três meninos que tinham sofrido violência”, conta o prelado.

Mais tarde, continua, São Nicolau morreu mártir consolando seu povo, testemunhando sua fidelidade a Cristo. Logo, “por esta condição de confessor da fé, veste paramentos vermelhos”.

Ao retomar o esquecimento da verdadeira origem do Papai Noel, o bispo de Campos observa as recentes transformações imagéticas ocorridas no personagem. Um desses exemplos encontra-se na propaganda de uma famosa empresa de refrigerantes, que compôs o ícone de um idoso vestido com um casaco, gorro e farda vermelha levando um saco de brinquedos em um trenó.

“Desta transformação imagética não podemos ignorar que o essencial e verdadeiro deste cristão é que testemunha e nos traz a Cristo o maravilhoso presente do Pai, e com sua alegria nos motiva a preparar o coração para que o Menino Jesus possa nascer uma vez mais”, completa.
Dom Roberto Francisco finaliza seu artigo assinalando que “Papai Noel sem Cristo é um sinal opaco sem nenhum sentido”. “Sejamos como São Nicolau alegria para os pobres, as crianças e os excluídos. Deus seja louvado!”, conclui. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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