Santana do Mundaú (AL) comemora a devoção a Sant’Ana

Santana do Mundaú – Alagoas (Quarta-feira, 09-01-2019, Gaudium Press) Conhecida como “A terra da Laranja Lima”, por ser o maior produtor e importador da fruta no Estado de Alagoas, a cidade de Santana do Mundaú está localizada a 77 quilômetros de distância da capital Maceió e possui mais de 11 mil habitantes (segundo dados do IBGE).

Além ser um reduto de poetas populares e demais artistas, o município também se destaca pelo significativo público católico fervoroso, sobretudo à tradicional devoção a Nossa Senhora Sant’Ana, a avó de Nosso Senhor Jesus Cristo e mãe de Maria Santíssima.

Neste mês, a paróquia dedicada a Senhora Sant’Ana, situada na Área do Vale do Mundaú, renderá homenagens a Padroeira. Com uma programação extensa, as atividades terão início em 11 de janeiro e seguem até o dia 20, sendo inspiradas pelo tema “Discípulos e Missionários do Senhor”.

A temática proposta para a festa em 2019 foi criada em sintonia com o centenário da Arquidiocese de Maceió. “Refletiremos durante o novenário sobre a nossa missão cristã, na qualidade de discípulos e missionários do Senhor Jesus, isto é, a nossa atuação na Igreja e no mundo”, afirmou o Padre Givaldo Rocha, administrador paroquial.

A abertura dos festejos acontecerá no dia 11, às 19h, com a recitação do Terço Mariano, seguida de Santa Missa, procissão e hasteamento da bandeira. As missas na Igreja Matriz serão sempre às 19h30 durante o novenário, com a participação na liturgia dos grupos e comunidades locais.

Já no dia solene, 20 de janeiro, a programação iniciará com Alvorada Festiva, às 6h, e na sequência, missa às 9h. Mais tarde, às 16h, haverá procissão com a imagem da Padroeira com a presença de mais 10 andores patrocinados por devotos da comunidade, que sairão pelas principais ruas de Santana de Mundaú. Para encerrar as festividades, ocorrerá a bênção dos fiéis com o Santíssimo Sacramento.

A devoção a Senhora Sant’Ana em Santana do Mundaú surgiu no século XIX com a chegada dos primeiros moradores e a construção da capela dedicada à avó de Jesus, sendo o sino da Igreja Matriz datado com o ano de 1817, segundo dados históricos e relatos dos habitantes mais antigos do município.

Ainda conforme os relatos, em vista do período chuvoso que assolava a região no mês de julho, data litúrgica da Festa de Santa Sant’Ana e São Joaquim, a festividade passou a ser realizada em janeiro.

No início, a festa era assumida pelos chamados “juízes de festa”, existentes até 1991. Anos depois, as comemorações em honra a Padroeira da cidade passaram a ser assumidas pela Comissão Organizadora da própria comunidade, com o apoio da Paróquia de Santa Maria Madalena, de União dos Palmares.

Em 2013, com cinco anos de paróquia, o Padre Givaldo Rocha, com a ajuda da própria comunidade, definiu o novenário como festividade, reservando o terceiro domingo de janeiro como a data da solenidade. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese de Maceió