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Arquidiocese de Salvador celebra reabertura da primeira Catedral do Brasil

Bahia – Salvador (Terça-feira, 12-03-2019, Gaudium Press) Após permanecer por quase quatro anos fechada para restauração, em setembro de 2018 foram reabertas as portas da Catedral Basílica do Salvador, a primeira basílica do Brasil, localizada na capital baiana.

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Para celebrar esse reencontro dos fiéis com a “Igreja Mãe” arquidiocesana e com as riquezas históricas restauradas no templo construído pelos jesuítas no século XVII, a Arquidiocese de Salvador promoveu uma série de iniciativas.

Uma dessas iniciativas foi o lançamento de selos comemorativos, em parceria com os Correios. “Queremos agora, através dos selos, confirmar que a reabertura da Catedral foi um momento importante, um momento histórico, e nós nos alegramos de poder entregar esta Igreja ao povo, à comunidade. Os selos serão sempre uma lembrança daquele momento”, afirmou o Arcebispo de Salvador e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Murilo Krieger, por ocasião do lançamento dos selos comemorativos.

Outra iniciativa será uma Exposição Fotográfica intitulada “Uma Nova Catedral”, promovida pela Pastoral da Comunicação de Salvador, que ocorrerá entre os dias 17 e 30 de março. A mostra é composta por registros da catedral feitos pelos participantes de um mini-curso de fotografia realizado pela Pascom em 2018.

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Em outubro, Dom Murilo publicou um artigo no qual descreveu sua alegria ao entrar no templo pela primeira vez após a restauração para celebrar a Eucaristia. O prelado ressaltou que uma das responsabilidades do Bispo “é a de fazer com que os fiéis valorizem o patrimônio artístico, sacro e histórico da Igreja, pois tal patrimônio testemunha a Fé e a sensibilidade artística dos antepassados”.

Para o prelado, a Catedral revela, através de valor artístico, “a capacidade criativa de artistas, artesãos e mestres que souberam exprimir em cada detalhe seu sentimento religioso e a devoção da comunidade cristã”.

Sobre o trabalho de restauração do templo, que contou com mais de 120 profissionais, o Arcebispo de Salvador comentou que a Catedral testemunha “o amor e o carinho dos restauradores, que demonstraram capacidade artística, em cada momento de seu trabalho. Estou convicto de que um restaurador é também, de certa forma, um criador, um artista”.

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Catedral Basílica possui um acervo de grande valor, com telas de diversos autores seiscentistas, móveis em jacarandá e diversos objetos sacros em ouro e prata.

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A Basílica conta com altar-mor, ornado 92 anjos; o altar do Santíssimo Sacramento, cujo acabamento é em prata e estava escondido por duas camadas de tinta; 13 altares laterais. Azulejos, entalhes dos altares em cedro, ouro e prata são outros materiais que fizeram parte da restauração, devolvendo a beleza ao templo. (EPC)

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