Encontro anual reúne 180 catequistas de Crisma em Manaus
Amazonas – Manaus (Terça-feira, 02-04-2019, Gaudium Press) A Arquidiocese de Manaus, Amazonas, promoveu na manhã do último domingo, 31 de março, o Encontro Anual dos Catequistas de Crisma, seguindo o tema ‘O Catequista de Crisma como protagonista da Animação Vocacional’.
O evento ocorreu na Região Episcopal Nossa Senhora dos Navegantes e contou com a presença de seu vigário episcopal, Dom Tadeu Canavarros, além da participação de 180 catequistas e membros da Pastoral Vocacional.
A primeira a falar durante o encontro foi a leiga Esther Chacón, que recordou que “todos somos chamados para o Batismo, que é uma fonte para a vocação. O Batismo nos traz a vocação de ser Igreja, de anunciar o reino de Deus e evangelizar”.
Chacón explicou ainda que não existem apenas vocações sacerdotais ou religiosas, mas “somos chamados também para o laicato, o matrimônio, dentre outros”. E todas as vocações são importantes para a igreja. “A nossa missão como catequistas é de ajudar no acompanhamento, no discernir, e motivar para as vocações dentro da Arquidiocese, a partir da ação evangelizadora”, destacou.
Em seguida, a Irmã Andréia Müller convidou os catequistas presentes a fazerem uma auto-avaliação sobre o seu trabalho na catequese com os jovens. “Todos nós já percorremos de alguma forma o caminho da vocação, seja por uma escolha pelo sentido da vida, pela vida cristã e por um modo de viver, e outros, ainda jovens, estão firmando o caminho pelo qual vão seguir”, afirmou.
A religiosa explicou que essa provocação auto-avaliativa ajudará ao catequista em sua função. “Se eu me sinto feliz, embora esteja desafiado, é porque estou no caminho de disposição porque eu quero me colocar a serviço. O meu fazer será um reflexo de como eu encaro essa missão” , esclareceu.
“Nós temos uma grande responsabilidade como catequistas porque os desafios são muito grandes pela realidade dos adolescentes, pois a juventude é bem desafiadora e exigente. A gente tem uma grande responsabilidade de ajudar no processo de educação e formação, de iniciação na caminhada de Fé. E dentro desse caminho, os catequistas precisam se sentir identificados com Jesus Cristo, porque por suas palavras e experiência, vai transmitir ao catequizando a sua experiência de encontro com Jesus. Na relação da catequese, do ser catequista, precisa-se ter uma identificação muito forte com Jesus Cristo, pois isso é a base da nossa Fé”, salientou.
Por fim, Dom Tadeu Canavarros fez uso da palavra para destacar a necessidade do catequista ter uma relação de confiança com os jovens, seus catequizandos, a partir do direito que todos eles tem de serem acompanhados em sua caminhada, e orientou os presentes sobre como deve ser a sua atuação.
“É preciso ser sábio para esta atuação, saber ouvir e ter o dom de saber dizer a palavra certa no momento certo. O catequista deve ser um cristão fiel e engajado, buscar constantemente a santidade; não julgar, mas cuidar; Escutar a necessidade do jovem e responder com gentileza; ser amoroso; ter consciência de si”, orientou.
O vigário episcopal destacou ainda a passagem dos discípulos de Emaús e a coragem de Maria Madalena que enfrentou a escuridão para ir ver o mestre sepultado, sendo a primeira a vê-lo ressuscitado. “É uma história que ilumina o caminho que deve ser feito com e para os catequizandos, um caminho de ressurreição. Ela não teve medo e encarou a escuridão para ir até o mestre e foi a primeira a ver o túmulo vazio”, concluiu. (EPC)
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