Presidente da CNBB pede prudência e esclarecimento sobre criminalização da homofobia
Brasília – DF (Terça-feira, 25-06-2019, Gaudium Press) Em um texto divulgado pela CNBB, Dom Walmor Oliveira Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte e novo presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil apelou à prudência das autoridades judiciais e a um maior esclarecimento sobre a criminalização da homofobia no país.
No centro das declarações do Arcebispo está em causa o julgamento no Supremo Tribunal Federal da Ação de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO 26) e da tramitação do Projeto de Lei 672/2019, no Senado Federal.
O Presidente da Conferência dos Bispos do Brasil entende que “desconsiderar valores éticos e morais que estão acima de ideologias é um perigoso equívoco”, falando em “conflito interpretativo”.
Dom Walmor Oliveira Azevedo afirma em suas declarações:
“Há um risco de interpretações equivocadas nesses processos.
A Igreja Católica, em seus princípios éticos e morais, reafirma a importância do acolhimento solidário e respeitoso de toda pessoa. Não admite qualquer tipo de discriminação.
Em fidelidade à sua doutrina, tem também o dever de informar e orientar os seus fiéis sobre o matrimónio e a família na perspectiva cristã”.
Sem preconceitos e impedimentos à Missão da Igreja
A missão da Igreja Católica “não pode ser considerada ofensa a pessoas ou grupos”, salienta o arcebispo de Belo Horizonte, falando em nome dos Bispos do Brasil.
É no sentido de interpretar e considerar a missão da Igreja que, através de comunicado de sua Presidência, a CNBB, pede mais “clareza” nos processos em curso no âmbito judicial, “para que limites de interpretação não provoquem ataques a valores intocáveis, baseados na fé”. (JSG)
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