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Desfile inédito na Praça de São Pedro e missa no Vaticano marcam 505 anos da Guarda Suíça

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 24-01-2011, Gaudium Press) Com uma pequena e solene celebração neste sábado, a Guarda Suíça Pontirfícia (GSP) comemourou os 505 anos de sua chegada em Roma. Um dos mais antigos corpos militares do mundo iniciou seu serviço de proteção à pessoa do Sumo Pontífice em 22 de janeiro de 1506 em resposta a um pedido de Papa Júlio II e já em 1527 testemunhou sua fidelidade com o sacrifício da própria vida na proteção do Papa Clemente VII no saque de Roma.

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O aniversário da fundação que geralmente é festejado pelo Corpo da Guarda Suíça Pontifícia no bairro suíço de forma particular, desta vez, devido aos seus 505 anos, teve um caráter mais público. Pela primeira vez nesta ocasião, a marcha composta pela banda e cerca de cinquenta alabardeiros atravessaram a Praça São Pedro, do Arco dos Sinos até o Pátio de Honra. Poucos turistas presentes na Praça tiveram a sorte de ver este evento único.

No entanto, a celebração mesmo teve início com a Missa presidida pelo Substituto para os Assuntos gerais da Secretaria de Estado, Dom Fernando Filoni, na igreja de Santa Maria da Piedade no Campo Santo, dentro do Vaticano. Justamente na primeira igreja onde os primeiros 150 suíços vindos para cuidar da proteção do Papa, antes da construção de sua capela própria, podiam assistir à missa em sua língua materna, o alemão. Também ali foram sepultadas os 147 guardas suíços que morreram na defesa de Clemente VII em 1527, durante o Saque de Roma. A missa terminou com um ato de veneração dos mortos, o canto do hino nacional suíço e a oração pelos Membros do Corpo.

Dom Filoni observou que o aniversário da Guarda Suíça Pontifícia lembra que cada vida humana entra no mundo com um duplo elemento: o lugar e a hora. Para os guardas suíços é o Vaticano, e agora os 505 anos de história de vigilância da pessoa do pontífice. O serviço da GSP faz parte da própria missão da Igreja Católica e da pessoa do Papa, confiando-lhes “um dever especial”. Este dever é uma vocação “muito particular” e um chamado à conversão, à mudança radical de mentalidade, disse o prelado.

A celebração do aniversário terminou com um ato militar no Pátio de Honra e com um discurso do Comandante da GSP, Coronel Daniel Anrig.

 

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