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Ser perfeito é viver como filho de Deus e amar o inimigo, diz o Papa no Ângelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 21-02-2011, Gaudium Press) “A nossa perfeição é viver como filhos de Deus, cumprindo concretamente a sua vontade e seguindo seu exemplo de estilo de vida”. Foi o que recomendou aos fiéis o Papa Bento XVI neste domingo, durante a cerimônia de recitação da oração mariana do Ângelus na Praça de São Pedro. Para o Santo Padre, um testemunho claro, eloquente e eficaz convida os fiéis a “realizar uma nova forma de existência animada pelo amor e destinada à eternidade”.

Em sua fala que precede a recitação mariana, o Papa citou São Cipriano para explicitar que é somente através dos preceitos da fé cristã e de Deus que se pode almejar a perfeição. Além disso, lembrou que é preciso sobretudo honrar o Criador e o Criado. “À paternidade de Deus deve corresponder um comportamento de filhos de Deus, para que Deus seja glorificado e louvado pela boa conduta do homem”, disse o Papa.

Bento XVI lembra que o fundamento da legislação social instituída por Deus nos seus mandamentos é o amor ao próximo, e “só o amor do Senhor na própria vida nos dá um novo início”. Por ocasião da festa da Cátedra de São Pedro, celebrada no dia 22 de fevereiro, o Santo Padre convidou todos os pastores a realizar este “novo estilo de vida”.

Ainda segundo o pontífice, destacando o Evangelho de São Mateus, almejar a perfeição divina consiste também em amar os inimigos. “Amai os vossos inimigos e rezai por quem vos persegue para serem filhos do vosso pai que está nos céus”.

Depois da oração, Bento XVI dirigiu-se aos grupos de fiéis e turistas em diversas línguas, e voltou a se referir ao desafio proposto por Cristo e pelo evangelista Mateus.

“Quando se sofre pelo mal, a perseguição e a injustiça, devemos evitar revanchismos, vinganças e ódio e rezar pelos perseguidores. Amai vossos inimigos e venceremos o mal com o bem”.

O Papa dirigiu também uma particular saudação à Colômbia, que recorda o 25° aniversário da visita de João Paulo II ao país, dizendo desejar fazer chegar “minha proximidade e afeto com motivo das diferentes iniciativas que estão sendo levadas a cabo para comemorar que, há 25 anos, meu venerado predecessor, o Papa João Paulo II, se pôs em marcha, com a paz de Cristo, pelos caminhos da Colômbia”.

 

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