Franciscanos na Terra Santa: 800 anos de uma “aventura extraordinária”, diz Papa
Cidade do Vaticano (Terça-feira, 17-10-2017, Gaudium Press) – Há 800 anos a Ordem Franciscana, Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis está presente na Terra Santa.
Por ocasião das comemorações desta extraordinária data a Custódia da Terra Santa organizou inúmeras iniciativas religiosas, pastorais e culturais para recordar o histórico Capítulo realizado em 1217, quando São Francisco abriu sua Ordem para a dimensão “missionária e universal”, enviando os seus frades a todas as nações como testemunhas de fé, de fraternidade e de paz.
Mensagem do Papa
Foi a propósito destas comemorações dos 800 anos da presença da Ordem dos Frades Menores na Terra Santa que o Papa Francisco enviou uma mensagem aos filhos do Poverello de Assis: São Francisco enviou seus frades a todas as Nações, “Este alargamento do horizonte de evangelização foi o início de uma aventura extraordinária, que levou oito séculos atrás os primeiros frades menores a desembarcarem em Acri”, recorda o Papa em sua mensagem.
Assíduos na contemplação e na oração, simples e pobres, prosseguiu Francisco, os franciscanos estão empenhados também no presente em viver na Terra Santa semeando paz, fraternidade e respeito.
“Não quero esquecer, além da custódia e da animação dos Santuários, o seu empenho a serviço da comunidade eclesial local”, ressaltou Francisco, ao encorajar os franciscanos a perseveraram em seu apostolado, no trabalho a favor dos mais pobres, dos jovens, idosos e enfermos: “vivendo concretamente no cotidiano as obras de misericórdia”.
Renovação do Mandato Pontifício
Unindo-se assim aos seus predecessores, desde de Clemente VI, que, com a Bula Gratias agimus, confiou aos franciscanos a custódia dos Lugares Santos, o Papa Francisco renovou este Mandato Pontifício.
Ao concluir sua mensagem aos franciscanos, o Papa citou São Francisco recordando que o Santo exorta os irmãos pelo mundo “a não brigar e evitar as disputas de palavras; a não julgar os outros, mas a ser mansos, pacíficos e modestos, falando honestamente com todos”.
(JSG)
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