Aprovado novo Dicastério de Leigos, Família e Vida
Cidade do Vaticano (Terça-feira, 07-06-2016, Gaudium Press) O Papa Francisco aprovou a criação de um novo Dicastério da Cúria Romana com três seções dedicadas a Leigos, Família e Vida. O organismo assumirá as funções atuais do Pontifício Conselho para os Leigos e do Pontifício Conselho para a Família, como parte do processo de reforma da Cúria Romana que conta com a consulta do Conselho de Cardeais.
Segundo o estatuto aprovado pelo Pontífice, “o dicastério é competente nessas matérias que são de pertencença da Sé Apostólica para a promoção da vida e do apostolado dos fiéis leigos, para o cuidado pastoral da família e de sua missão, segundo o projeto de Deus e para a tutela e a ajuda da vida humana”. O Dicastério terá um Prefeito, um Secretário e três subsecretários leigos. Os membros serão leigos, célibes e casados, homens e mulheres, além de consultores que serão designados de forma similar a outros dicastérios.
A seção de Leigos terá como função “animar a promoção da vocação e da missão dos leigos na Igreja e no mundo”, assim como a “consciência da corresponsabilidade para a vida e a missão da Igreja”. Também deve fomentar a participação na catequese, a vida litúrgica, as missões, as obras caritativas e de promoção social.
A seção Família trabalhará em temas como a definição dos programas de preparação ao sacramento do Matrimônio e o apoio aos casais jovens. A partir do Dicastério, se trabalhará para promover “o cuidado pastoral da família, na tutela da dignidade e o bem baseados no sacramento do matrimônio, em favorecer os direitos e as responsabilidades na Igreja e na sociedade civil para que as instituições familiares possam assumir melhor as próprias funções tanto no âmbito eclesial como no social”.
Finalmente a seção Vida eleva o apostolado da promoção e defesa da Vida desde a concepção até a morte natural à responsabilidade específica de um Dicastério, que trabalhará para coordenar iniciativas e “promover e animar as organizações e associações que ajudam a mulher e as famílias a acolher e custodiar o dom da vida, especialmente no caso de gravidezes difíceis, e prevenir que se recorra ao aborto”. Esta seção estará também encarregada de oferecer apoio a “programas e iniciativas dirigidos a ajudar as mulheres que tenham abortado”. (GPE/EPC)
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