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Mais de 40 Arcebispos receberão o pálio de Bento XVI na sexta-feira

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 27-06-2012, Gaudium Press) Na próxima sexta-feira, 29, Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Santo Padre Bento XVI abençoará e imporá o Pálio em mais de quarenta arcebispos.

Dentre os novos arcebispos que receberão o Pálio neste ano estão sete brasileiros:

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Dom José Francisco Rezende Dias, Arcebispo de Niterói (RJ)
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 Dom Airton José dos Santos, Arcebispo de Campinas (SP)
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 Dom Esmeraldo Barretos de Farias, Arcebispo de Porto Velho (RO)
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 Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho,
Arcebispo de Teresina (PI)
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Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG)

 

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Dom Wilson Tadeu Jonck, Arcebispo de Florianópolis (SC)

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Dom Jaime Vieira da Rocha, Arcebispo de Natal (RN)

No dia seguinte à cerimônia de imposição dos pálios, realizada na Basílica de São Pedro, o Santo Padre receberá os novos arcebispos com seus familiares, amigos e os peregrinos diocesanos em uma audiência especial.

O que é o Pálio

O pálio é uma faixa branca em forma de colarinho, adornada com seis cruzes de seda negra. É a insígnia exclusiva dos arcebispos residenciais ou metropolitanos. É semelhante a uma estola e é utilizada da mesma forma que o escapulário.

A lã significa a aspereza da repreensão aos rebeldes; a cor branca, a benevolência com os humildes e penitentes. A forma circular que cobre os ombros é o temor do Senhor.

As quatro cruzes situadas na frente e atrás, à direita e a esquerda simbolizam a vida, a ciência, a doutrina e o poder. Essas cruzes também são símbolos das quatro virtudes cardeais, justiça, prudência, temperança e fortaleza. Na parte de trás do pálio encontra-se representada a virtude da justiça: o prelado deve velar para dar a cada qual o seu. Na parte posterior, a virtude da prudência: o prelado deve fugir de dúvidas e pensamentos nocivos. À esquerda do pálio, está representada a virtude da coragem: o prelado não deve sucumbir nas adversidades. À direita, está a virtude da temperança: o prelado não deve descontrolar-se na prosperidade.

Os pálios junto a tumba de São Pedro

O pálio é confeccionado com a lã de cordeiros que todos os anos, na festa de Santa Inês, Virgem e Mártir, 21 de janeiro, são abençoadas pelo pontífice. Após estarem confeccionados, os Pálios são guardados em uma urna de prata na capela da tumba de São Pedro, na Basílica Vaticana.

Além de símbolo da unidade que vincula os pastores das Igrejas particulares com o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma, o pálio é também um convite aos sacerdotes e aos fiéis das distintas dioceses a estarem cada vez mais em uma autêntica comunhão com seus pastores e entre todos os membros da Igreja.

Com isso se quer significar o valor e sentido como expressão de comunhão eclesial dos Arcebispos metropolitanos com o Papa, e a partir deles, com os bispos de suas dioceses sufragâneas. Na estrutura da Igreja, as dioceses se agrupam em províncias eclesiásticas a frente das quais se encontram os arcebispos metropolitanos.

O fato de que o pálio seja imposto em uma celebração conjunta a todos os novos arcebispos de cada ano expressa igualmente a universalidade e catolicidade da Igreja unidas na Sé Apostólica. (EPC)

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