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Somente Deus pode afastar as trevas do erro

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Bento XVI falou sobre sua viagem ao México e Cuba durante a audiência geral desta quarta-feira

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 04-04-2012, Gaudium Press) Na audiência geral desta quarta-feira na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI falou sobre sua recente viagem ao México e Cuba. Ele salientou “o forte desejo de todos os jovens do México, da América Latina e do Caribe de poder viver em paz, em serenidade e harmonia, em uma sociedade mais justa e reconciliada”.

O Papa agradeceu às pessoas pela acolhida que o “acompanhou com entusiasmo”, mas também ressaltou os problemas e os desafios enfrentados pelos dois países. “Quis abraçar idealmente o inteiro continente, convidando todos a viverem juntos na esperança e no empenho concreto de caminhar unidos em direção a um futuro melhor”.

Segundo o Papa, México e Cuba precisam desenvolver a liberdade religiosa nos direitos dos cidadãos. “Na presença dos expoentes das instituições, de numerosos bispos e de representantes da sociedade, chamei a atenção para a necessidade do reconhecimento e da defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana, entre os quais se sobressai a liberdade religiosa, assegurando a minha proximidade a todos os que sofrem por causa das pragas sociais, de antigos e novos conflitos, da corrupção e da violência”, recordando os encontros no México.

Bento XVI quis deixar uma mensagem de apoio similar em Cuba, principalmente para “a missão da Igreja católica, empenhada a anunciar com alegria o Evangelho, apesar da pobreza de meios e da dificuldade a ser superada ainda para que a religião possa realizar o próprio serviço espiritual e formativo no âmbito público da sociedade”.

O Papa dirigiu um convite particular aos cristãos cubanos para “dar novo vigor à própria fé e contribuirem, com a coragem do perdão e da compreensão, na construção de uma sociedade aberta e renovada, onde haja cada vez mais espaço para Deus, porque quando Deus é excluído, o mundo se transforma em um lugar inóspito para o homem”.

Bento XVI afirmou ainda que “Cuba e os cubanos precisam de mudanças” que são a resposta “à verdade integral sobre o homem, pressuposto imprescindível para alcançar a liberdade, e decide semear em torno de si reconciliação e fraternidade, fundamentando a própria vida em Jesus Cristo porque somente Ele pode afastar as trevas do erro, ajudando-nos a vencer o mal e tudo o que nos oprime”.

A missão da Igreja e o motivo do próprio desejo de liberdade religiosa não são privilégios, mas possibilidade de “proclamar e celebrar também publicamente a fé, levando a mensagem de esperança e de paz do Evangelho em todos os ambientes da sociedade”.

Além dos temas sociais, o Papa recordou também o sentido cristão da vida que deve iluminar a vida de todos os fiéis, lembrando a importância da alegria cristã. “Os discípulos do Senhor devem fazer crescer a alegria de serem cristãos e de pertencerem à sua Igreja. Desta alegria nascem também as energias para servir a Cristo nas situações difíceis e de sofrimento”.

Em português o Papa deu as boas-vindas aos brasileiros e demais peregrinos de língua portuguesa e lembrou que nesta quinta-feira tem início o Tríduo Pascal “onde celebraremos o mistério central da nossa fé: a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Deixai-vos transformar pelo amor de Cristo, manifestado na sua Cruz, para que assim se realize em vós a ressurreição. Uma Santa Páscoa para todos!”

 

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