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“Ano Sacerdotal levou a novo empenho pela santificação dos padres”, afirma arcebispo de Porto Alegre

Porto Alegre (Sábado, 24-04-2010, Gaudium Press) Por ensejo dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, o Papa Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal, que teve início no dia 19 de junho de 2009, durante a festa do Sagrado Coração de Jesus, e se encerrará neste ano na mesma solenidade. Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre, fala da importância do ministério sacerdotal e dos empenhos realizados em prol da santificação dos sacerdotes e de novas vocações em uma breve reflexão sobre o período jubilar.

Segundo o arcebispo, em São João Vianney se encontra a total identificação da vida com o ministério. Ele ressalta que em Jesus coincidem pessoa e missão, e São João Vianney conseguiu harmonizar perfeitamente a vida de ministro com a santidade do ministério. “Pode por isso ser considerado perfeito discípulo missionário de Jesus Cristo. Nele, ele mesmo e todos os fiéis, encontraram vida”, diz.

Para Dom Dadeus, neste Ano Sacerdotal a Igreja, e também a arquidiocese de Porto Alegre, colocou os sacerdotes em destaque. “Quis mostrar aos fiéis e a toda sociedade que ela se orgulha deles, que os ama, admira e reconhece com gratidão seus trabalhos pastorais e seus testemunhos de vida”, afirma o arcebispo. Ele ainda cita Dom Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero, que diz sobre os sacerdotes: “Eles são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são”.

Em um momento em que a Igreja e os seus presbíteros estão sofrendo fortes ataques, Dom Dadeus lembra que o clero é formado por pessoas humanas, cercadas de fraqueza, e que por isso mesmo o Ano Sacerdotal teve como um dos seus objetivos o empenho de todos pela santificação dos sacerdotes. “Toda a Igreja rezou e reza por eles, de modo especial por aqueles mais fragilizados, por aqueles que caíram, por aqueles que abandonaram o ministério”.

Além de rezar pelos padres, para que sejam fieis ao ministério e se sintam pessoalmente realizados, o arcebispo salienta que a Igreja também quis durante esse Ano Sacerdotal promover estudos e reflexões sobre o sacerdócio católico, sobre sua missão e dignidade. “Aqui em nossa arquidiocese buscamos destacar as grandes figuras do clero, que suscitam admiração e respeito de todos: padres zelosos, abnegados, queridos por todos, heróicos na sua missão, plenamente dedicados á causam do Evangelho”, acrescenta.

Por fim, Dom Dadeus realça que ao mesmo tempo em que foi enfatizado o ministério sacerdotal e apontado o valor inestimável dos sacerdotes, a Igreja clamou todos os seus fiéis para rezarem e empenharem-se pelas vocações. “A messe é grande, mas os operários são poucos. Sabemos que ninguém pode se apropriar dessa honra, a não ser quem for chamado. Por isso foi pedido, com especial insistência neste Ano Sacerdotal, para que o Senhor da Messe mande os operários à sua messe”, conclui.

 

 

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