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Conferências Episcopais da África e Madagascar elegem seu presidente

Uganda – Kampala(Quinta-feira, 01-08-2019, Gaudium Press) Entre os dias 19 e 29 de julho, os Bispos Católicos da África se reuniram em Kampala (Uganda), para a Assembleia Plenária no Jubileu de Ouro das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM).

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Durante o encontro, que teve por tema ‘Para que conheçam a Cristo e tenham vida em abundância’, os prelados africanos elegeram como seu presidente o Cardeal Philippe Ouédraogo, Bispo de Ouahigouya.

Foram eleitos ainda Dom Sithembele Sipuka, de Mthatha, como primeiro vice-presidente, e Dom Lucio Muandula, de Xai-Xai, como segundo vice-presidente. O Padre Terwase Henry Akaabiam foi nomeado secretário geral.

Em sua mensagem final, os Bispos do SECAM ressaltaram que a instituição deve ser “um sinal de esperança, especialmente para as famílias e nossos países. A família fundada na união de homens e mulheres continua sendo o primeiro lugar de evangelização; é por isso que SECAM continua insistindo em sua importância, vocação e natureza conforme ordenado por Deus”.

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Em outro momento, os prelados recordaram o exemplo dos mártires de Uganda, afirmando que eles “nos lembram da importância de permanecermos fiéis à nossa Fé em Cristo e ao nosso compromisso batismal. São também modelos para todos os batizados, especialmente os catequistas”.

Entre 1885 e 1887, Carlos Lwanga, José Mkasa, junto com seus 20 companheiros, foram martirizados em Uganda, por terem fundado a Sociedade dos Missionários da África, conhecida como os Padres Brancos, que foi responsável pela evangelização daquele continente durante o século. XIX.

Os membros do SECAM fizeram uma série de compromissos e exortações. Comprometeram-se a investir “mais profundamente na formação bíblica, teológica, moral e espiritual de todos os batizados; alimentá-los com a Palavra de Deus e os sacramentos, para que possam fazer o evangelho penetrar em todos os aspectos da vida”, e fazer do jubileu “um trampolim para a nova evangelização”.

Os Bispos também exortaram as comunidades religiosas a serem fiéis à sua vocação e a participarem do “intercâmbio missionário” entre as Dioceses, e recomendaram que “a formação dos sacerdotes visasse ajudá-los a desenvolver um relacionamento pessoal mais íntimo com Cristo, a maturidade humana e espiritual, um senso de serviço e responsabilidade e paixão pela missão da igreja”.

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“Encorajamos as Igrejas particulares a participarem na formação, acompanhamento e orientação dos funcionários públicos e políticos em seus respectivos lugares para combater a corrupção, promover um bom governo e uma melhor gestão dos recursos humanos e naturais”, concluíram os Bispos. (EPC)

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