Padre Rupnik descumpre medidas cautelares e celebra missa pública

A participação do sacerdote nessa Eucaristia poria em causa a seriedade com que o sacerdote considera o procedimento que está sendo adotado pela Companhia de Jesus.

Redação (07/03/2023 19:05, Gaudium Press) Em 21 de fevereiro, a Companhia de Jesus emitiu um comunicado após novas denúncias contra o Pe. Marko Rupnik, sacerdote jesuíta artista, acusado de abuso de até 20 religiosas e ex-religiosas da Comunidade Loyola.

No comunicado, lê-se a decisão de endurecer “as normas restritivas contra ele [do presbítero], proibindo com obrigação de obediência qualquer atividade artística pública, sobretudo em relação a estruturas religiosas (como igrejas, instituições, oratórios e capelas, casas de exercícios ou de espiritualidade). Portanto, essas restrições são adicionadas às existentes (proibição de qualquer atividade ministerial e sacramental pública, proibição de comunicação pública, proibição de deixar a região do Lácio).

Mas tudo indica que o P. Rupnik –segundo o referido comunicado ele não colaborou com o trabalho de Equipe jesuíta constituída para estas últimas denúncias – não respeita estas medidas cautelares, se tivermos em conta o que foi noticiado pelo Silerenonpossum.it que, no último domingo dia 5, Pe. Rupnik concelebrou uma missa para o Centro Aletti dentro da Basílica de Santa Prassede.

Silerenonpossum.it informa que, desde há algum tempo, o Centro Aletti tem a possibilidade de celebrar a Eucaristia dominical nesta basílica romana às 9 horas. Este espaço foi solicitado pelo Vicariato de Roma à reitoria da basílica.

A participação do sacerdote nessa Eucaristia seria uma evidente violação das medidas restritivas que a própria Companhia de Jesus determinou para ele, o que põe em causa não só a seriedade com que o sacerdote considera o procedimento que está sendo adotado pela Companhia de Jesus, mas da própria Companhia ao exigir o cumprimento das suas medidas, com o consequente descrédito junto à opinião pública e, em particular, às supostas vítimas.