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Canonização de 10 novos santos

Diante de aproximadamente 50.000 fiéis reunidos na Praça de São Pedro e nos arredores, Francisco exortou os fiéis a deixarem-se transfigurar pela força do amor de Deus.

Igreja Catolica tera sete novos santos em maio de 2022

Redação (15/05/2022 12:04, Gaudium Press) O Papa Francisco celebrou neste domingo, 15 de maio, a missa de canonização de dez beatos. A última missa de canonização tinha sido celebrada em outubro de 2019, alguns meses antes da pandemia da covid-19 impor suas medidas de restrições. Centenas de sacerdotes, autoridades políticas de vários países e dezenas de milhares de peregrinos participaram da cerimônia nesta manhã ensolarada.

O rito de canonização dos dez beatos – cinco religiosos italianos, Luigi Maria Palazzolo, Giustino Maria Russolillo, Maria Francesca di Gesù, Maria de Jesus Santocanale, Maria Domenica Mantovani; um leigo indiano, Lázaro Devasahayam; um carmelita holandês, Titus Brandsma, e três franceses, Charles de Foucauld, César de Bus e Marie Rivier – foi realizado no início da Missa, seguindo o seguinte cerimonial: cântico do Veni Creator, Petitio (pedido formal de canonização dirigido pelo Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Marcello Semeraro, ao Papa Francisco), Ladainha de todos os santos, fórmula da canonização pronunciada pelo Santo Padre, seguido do cântico do Aleluia e do Glória.

Na homilia, Francisco ressaltou que a santidade não consiste em alguns gestos heroicos, fundada demais em nós mesmos, na capacidade de renúncia, no sacrifício para ganhar um prêmio, mas em muitos pequenos atos de amor diário, “no pó da estrada, nas aflições da vida concreta e, como dizia Santa Teresa de Ávila às suas irmãs, ‘entre as panelas da cozinha'”.

Tornar-se santo “é sobretudo deixar-se transfigurar pela força do amor de Deus. Não esqueçamos o primado de Deus sobre o eu (…), do Espírito sobre a carne, da graça sobre as obras”, declarou o Sumo Pontífice, lamentando que muitas vezes damos “mais importância ao eu e à carne.

O caminho para a santidade “não está fechado”, é “universal” e “começa com o batismo”, assegurou Francisco. É um caminho para cada batizado: “cada um de nós é chamado à santidade, a uma santidade única e irrepetível”, insistiu o Santo Padre. E concluiu: “Sim, o Senhor tem um projeto de amor para cada um de nós, tem um sonho para a sua vida, para a minha vida, para a vida de cada um de nós. (…) Realize-o com alegria”.

Com informações Vatican News.

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