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Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria: a guerra vai terminar?

Antes que os homens pedissem paz a Deus, Nossa Senhora a tinha desejado aos homens.

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Redação (25/03/2022 15:32, Gaudium Press) O mundo conhece Fátima como um anúncio paradigmático.

Uma profecia feita pela própria Mãe de Deus, silenciada, omitida, desobedecida. O pouco que se sabe a respeito dela, trata, em linhas gerais, sobre:

1- Reparação;

2- Castigo;

3- Triunfo.

De acordo com esse itinerário, a humanidade deveria atender o pedido feito aos pastorinhos de rezar o Rosário (chamado: a oração da paz) e consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Nossa Senhora ainda advertiu sobre as modas e os costumes imorais que se haviam introduzido na sociedade das primeiras décadas do século XX – nem sequer comparados com os de hoje!

Ela mostrou aos três videntes os padecimentos que tinham as almas condenadas ao inferno, visão esta que suscitou neles o desejo de penitenciarem-se tão violentamente que a própria Virgem precisou mitigar os sacrifícios que voluntariamente se propuseram a fazer.

Como a humanidade não atendeu os pedidos de paz que lhe fazia a Mãe de Deus, cumpriu-se – em parte – aquilo que Ela também profetizou, isto é, viriam guerras e o mundo seria castigado. Como parte do castigo pela falta de emenda, a Rússia espalharia seus erros pelo mundo e muitas nações seriam aniquiladas, ou seja, seriam reduzidas ao nada.

Finalmente, após acontecerem todas estas coisas – tendo os homens ouvido as súplicas da Mãe de Deus ou não – o Imaculado Coração de Maria triunfará.

Antes que os homens pedissem paz a Deus…

Com esse fundo de quadro que acaba de ser descrito, torna-se mais fácil entender o percurso que viemos traçando desde 1917 e para que direção ele nos conduz, dando-nos a oportunidade de esboçar as linhas do futuro.

Ressalte-se, antes de qualquer outra conjectura, que a Virgem em Fátima colocava os castigos apenas como decorrência, nunca como predeterminados, ou seja, cabia aos homens escolher o próprio futuro: paz ou guerra.

Antes que os homens pedissem paz a Deus, Deus já havia mandado sua Mãe a oferecer paz ao mundo. As décadas se passaram, a humanidade escolheu o seu futuro…

Quando comparamos as vestimentas de 100 anos atrás com as de hoje, vemos como o homem se despojou das suas roupas tanto quanto de sua dignidade.

Diante das misérias e dos dramas da guerra, dói olhar para os entes queridos que deixaram esta vida, mortos às vezes de modo cruel, sobretudo quando se trata de civis inocentes. Ora, há quanto tempo o conceito de inocência já desapareceu! Não matam inocentes aos milhares e de modo cruel as mães que abortam?!

Fere o senso religioso ver os templos sagrados destruídos? Mas em tempos de paz, por quantos eles já não foram abandonados?!

Causa indignação ver famílias desfeitas, divididas, afastadas? Que conceito de família tem hoje a sociedade?!

É exatamente por isso que nas palavras do ato de consagração, o texto traz um pedido de capital importância, e que deve ser levado a sério por quem seriamente deseja a paz: E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!

Segundo o que nos ensina o catecismo, o pedido de perdão a Deus exige não só contrição, mas desejo de reparar a falta cometida, pois isso mostra que o arrependimento é verdadeiro.

Assim, o problema fica levantado: não havendo reparação, a guerra vai terminar?

Por Cícero Leite

 

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