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Francisco condena a hipocrisia durante o Angelus

O Papa condenou a hipocrisia e afirmou que nunca devemos aproveitar da própria função e autoridade para esmagar os outros

Advento: apelo incessante à esperança recordando que Deus está presente na história e a conduz ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Jesus Cristo.

Vaticano (08/11/2021 5:45, Gaudium Press) Na oração do Angelus do último domingo, 7 de novembro, o Papa Francisco evocou um trecho da liturgia do dia. Especificamente trata-se do Evangelho de São Marcos, Mc 12, 38-44, no qual Nosso Senhor Jesus Cristo analisa a diferença entre a atitude dos escribas e a atitude humilde de uma viúva.

O Papa explicou que são “dois símbolos do comportamento humano”: um o de querer ser venerado e notado por todos e o segundo da simplicidade.

Francisco explicou que diante dessas duas posições é importante saber o que se deve fazer: “primeiramente, desconfiem dos hipócritas, isto é, cuidado para não basear suas vidas no culto da aparência, da exterioridade, sobre o cuidado exagerado da própria imagem”, explicou o Pontífice.

Sobretudo, advertiu Francisco não fazer da religião uma ferramenta para servir aos próprios interesses: “Estes escribas esconderam, sob o nome de Deus, sua vaidade e ainda pior, utilizaram-se da Religião para se ocupar de seus negócios, abusando da autoridade que tinham e explorando os pobres”.

Francisco disse que esse exemplo trazido pelo evangelho é um alerta para todos e para qualquer época da história: “Jamais aproveitem de sua posição para pisar os outros, não enriqueçam à custa dos mais fracos”. E aproveitou para condenar o clericalismo.

Por outro lado, Francisco explicou que Nosso Senhor nos ensina a tomar a viúva que não unia o sagrado ao dinheiro e por isso é um exemplo de confiança em Deus:

 “Ela fica sem nada, mas em Deus encontra o seu tudo. Ela não teme perder o pouco que tem, porque tem confiança no muito de Deus, e este muito de Deus multiplica a alegria de quem dá”.

O Papa conclui explicando que as poucas moedas da viúva tinham um som mais bonito do que as fortunas dos outros “porque expressam uma vida dedicada a Deus com sinceridade, uma fé que não vive de aparências, mas da confiança incondicional”. (FM)

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