Menina Cristã de 8 anos é violentada e agressor é detido
No Paquistão, um homem violou e tentou matar uma menina cristã de 8 anos. A vítima sobreviveu e pôde identificar o agressor
Paquistão – Sahiwal (quarta-feira 22/09/2021 15:20, Gaudium Press) A menina cristã, Liza Younas, 9 anos, saiu para fazer compras a pedido dos pais no começo do mês. Como a criança não voltava para casa, os pais e conhecidos começaram a buscá-la.
Liza foi encontrada com várias feridas e atordoada. Em seguida, foi levada ao hospital mais próximo onde foi contatado que a menino sofreu uma agressão sexual além de outras feridas graves pelo corpo.
A polícia da região começou uma investigação pela região e prendeu o criminoso que violentou e tentou homicídio contra a criança.
A vitíma reconhceu o agressor
Apesar de seu estado, a menina pôde reconhecer seu agressor, Mohammad Bota, que será imputado pelo crime de abuso a menores e pode ser condenado entre 10 e 25 anos de prisão ou até mesmo a pena de morte.
O promotor dos direitos humanos que acompanhou a familia da vítima declarou: “É a crueldade de um homem muçulmano, que na noite do dia 2 de setembro raptou uma menor, violentou-a e, para esconder o crime, tentou matá-la com pedradas na cabeça, deixando-a inconsciente pelo chão. Depois ele fugiu”.
A vítima está recebendo tratamento médico e psycológico, conforme informou Kokhar: “Os casos de abuso sexual são particularmente odiosos sobretudo quando um ato abominável de violência sexual é cometido contra uma criança”.
Kokhar agradeceu a eficácia da polícia bem como a equipe médica que tratou da menina..
Violência contra crianças, fato comum no país
A ONG “Sahil”, que visa proteger as crianças contra qualquer tipo de violência, reportou que 8 crianças são violentadas por dia no Paquistão. O relatório da mesma organização reportou 2960 casos de atos violentos contra crianças, em 2020.
As minorias religiosas, católica e hindu, são as que mais sofrem com a violência. Em geral os muçulmanos discriminam e maltratam as meninas católicas ou hindus porque pensam que ficarão impunes.
Por esta razão os advogados e associações civis buscam denunciar a fim de acabar com a cultura da impunidade. (FM)
Com informações de Fides.
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