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Entidades católicas criticam relatório que apoia o aborto aprovado pelo Parlamento Europeu

Aprovado em 24 de Junho, o relatório Matic considera o aborto um “direito humano” e redefine a objeção de consciência como uma “negação de cuidados médicos”.

Parlamento Europeo – Foto: Moritz D.

Parlamento Europeo – Foto: Moritz D.

Redação (07/07/2021 09:54, Gaudium Press) Em uma aliança internacional, 14 organizações de inspiração católica relacionadas à vida e à família emitiram uma severa crítica ao relatório adotado pelo Parlamento Europeu, o qual afirma que o aborto é um “direito humano”.

A declaração das 14 organizações foi emitida antes da votação do chamado relatório Matic, ocorrido em 24 de junho.

“O aborto elimina uma vida humana inocente e tem graves consequências físicas e psicológicas para as mulheres que se submetem a ele, e consequências prejudiciais para aquelas que o procuram”, afirma o comunicado das 14 organizações. “Além disso, essa proposta prejudicaria o direito à objeção de consciência, essencial para o verdadeiro progresso e igualdade em nossas sociedades.”

O relatório adotado descreve o aborto como um serviço de saúde essencial e redefine a objeção de consciência como uma “negação do cuidado médico”. O relatório também declara que as violações da chamada “saúde sexual e reprodutiva” e de seus supostos direitos são “uma forma de violência contra mulheres e meninas”.

Alguns dos signatários

Entre os signatários do comunicado estão: a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas (FIAMC); Mater Care International (MCI), um grupo de obstetras e ginecologistas católicos com sede no Canadá; a Comunidade Papa João XXIII (APG23), com sede em Rimini, Itália; e Femina Europa, uma ONG fundada em Paris, França.

A declaração das 14 organizações faz um “apelo à defesa do direito à vida dos mais vulneráveis de nossas sociedades, à saúde integral de nossas mulheres e famílias e aos direitos de consciência dos profissionais de saúde”.

A aprovação do relatório Matic pelo Parlamento Europeu não tem efeito vinculativo sobre os Estados-Membros da União Europeia, mas é inegável sua influência no desenvolvimento de políticas públicas.

Com informações CNA

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