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“A maior doença da vida é a falta de amor”, assegura o Papa Francisco

Refletindo sobre o Evangelho do 13º Domingo do Tempo Comum, o Santo Padre ressaltou que a cura mais importante é a dos afetos.

A maior doenca da vida e a falta de amor assegura o Papa Francisco 1

Cidade do Vaticano (28/06/2021 14:44, Gaudium Press) No último domingo, 27 de junho, antes da oração mariana do Angelus, o Papa Francisco fez uma reflexão sobre o Evangelho do dia, no qual, segundo o Pontífice, Nosso Senhor Jesus Cristo se depara “com as nossas duas situações mais dramáticas, morte e doença”.

Nem a dor nem a morte têm a última palavra

Duas pessoas são libertadas tanto da morte, quanto da doença. A primeira foi uma menina que morre enquanto seu pai foi pedir ajuda para Jesus; a segunda foi uma mulher, que perde sangue há muitos anos. Tocado pela nossa dor, Jesus cura ambas, para nos mostrar que nem a dor nem a morte têm a última palavra e que a morte não é o fim.

Segundo Francisco, mais do que a saúde da mulher, o que estava comprometido eram os seus afetos. Por perder muito sangue, era considerada impura, para a mentalidade da época e vivia sozinha e amargurada. Segundo o próprio Evangelho, ela gastou todos os seus bens em busca de cura, sem sucesso. Para o Santo Padre, a maior doença da vida “é a falta de amor, é não conseguir amar. Esta pobre mulher estava doente pela falta de amor. E a cura mais importante é a dos afetos”.

A maior doenca da vida e a falta de amor assegura o Papa Francisco 3

Não julguemos a realidade pessoal e social dos outros

“Também nós, quantas vezes nos lançamos em remédios errados para satisfazer nossa falta de amor. Pensamos que o que nos fará felizes é o sucesso e o dinheiro, mas o amor não se compra, é gratuito. Refugiamo-nos no virtual, mas o amor é concreto. Nós não nos aceitamos como somos e nos escondemos por detrás dos truques da exterioridade, mas o amor não é aparência. Procuramos soluções em magos e gurus, para depois nos encontrarmos sem dinheiro e sem paz”, ressaltou.

Ao final, Francisco fez um alerta aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, pedindo para que não julguem a realidade pessoal e social dos outros. “Olhe ao seu redor: você verá que tantas pessoas que vivem ao seu lado se sentem feridas e sozinhas, elas precisam se sentir amadas. Dê o passo. Jesus lhe pede um olhar que não se detém na exterioridade, mas vai ao coração; um olhar que não julga, deixemos de julgar os outros, Jesus nos pede um olhar que não julga, mas acolhedor. Porque só o amor cura a vida”, concluiu. (EPC)

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