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Diminui o número de abortos e divórcios na Hungria

Katalin Novak, ministra da família, juventude e relações internacionais, deu a explicação em uma conferência na segunda-feira.

Katalin Novak

Redação (23/06/2021 15:25, Gaudium Press) A Hungria parece ter encontrado a fórmula para reduzir efetivamente as taxas de aborto e divórcio, o número de nascimentos ilegítimos, entre outras questões importantes: que o Estado apoie, coopere, subsidie as atividades das instituições religiosas.

Em uma conferência realizada na última segunda-feira, Katalin Novak afirmou que o cristianismo não é uma questão de escolha, mas de predestinação e que, nesse sentido, na Hungria, “não só se proclamou e falou sobre uma espécie de renovação cristã, mas decidiu-se tomar ações cruciais em nome do governo”.

Assim, segundo o Eurostat, a Hungria é o país que mais concede fundos para o apoio de igrejas e estabelecimentos de ensino religiosos. Nos últimos dez anos, o número de pessoas que deram 1% de seu imposto de renda para apoiar a Igreja aumentou em 400.000. Desse modo, o número de batismos que estava caindo começou a se reverter, os casamentos religiosos estão aumentando e meio milhão de crianças se matricularam em escolas religiosas.

Menor taxa de divórcio em 60 anos

O Estado – declarou Novak – dobrou o número de instituições de ensino confessionais, incluindo creches, pré-escolas e escolas, e é por isso que o número de crianças em escolas religiosas tem aumentado.

As consequências sociais desta política são claras de se ver.

Novak afirmou que, desde 2010, mais e mais crianças húngaras nasceram dentro do casamento; o número de abortos no casamento quase caiu pela metade e o número de nascimentos ilegítimos caiu em dois terços.

Além disso, a taxa de divórcio é a mais baixa em 60 anos. A ministra também se referiu à introdução da ética religiosa no sistema público de ensino, à restauração de 3.000 igrejas e à construção de 130 novas. Ela também indicou um dado contrário ao de outros países europeus que, em seu país, nenhuma igreja foi fechada ou convertida em um centro comercial.

Com informações Ifamnews.com

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