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Católicos que apoiam o aborto não devem se apresentar para a Sagrada Comunhão

“De acordo com a disciplina e o ensinamento tradicional da Igreja, a cooperação formal e material com o mal, como o aborto, constitui um impedimento para que se receba a Sagrada Comunhão”.

Salvatore J. Cordileone

Redação (02/05/2021 11:08, Gaudium Press) No dia 1º de maio, início do mês de Maria, o arcebispo de São Francisco, Mons. Salvatore J. Cordileone, publicou uma Carta Pastoral sobre a dignidade requerida para receber a Sagrada Comunhão.

“É fundamentalmente uma questão de integridade: receber o Santíssimo Sacramento na liturgia católica é abraçar publicamente a fé e os ensinamentos morais da Igreja Católica e desejar viver em conformidade com eles”, escreveu Cordileone. “Todos nós falhamos de várias maneiras, mas há uma grande diferença entre lutar para viver de acordo com os ensinamentos da Igreja e rejeitar esses ensinamentos.”

“O princípio de nossa fé é claro: aqueles que matam ou ajudam a matar a criança (mesmo que pessoalmente se opõem ao aborto), aqueles que pressionam ou encorajam a mãe a fazer um aborto, que pagam por isso, que prestam assistência financeira às organizações para praticar abortos, ou que apoiam candidatos ou legislação com o propósito de tornar o aborto uma ‘escolha’ mais facilmente disponível estão cooperando com um mal muito sério”, declarou o arcebispo Cordileone. “A cooperação formal e material imediata com o mal nunca são moralmente justificadas.”

Defender o direito à vida

“O direito à vida é, em si, a base de todos os outros direitos. Sem a proteção do direito à vida, nenhuma outra discussão sobre direitos faz sentido”, destacou o arcebispo, observando que a ciência é “clara” sobre quando essa vida começa. “A vida humana geneticamente distinta começa na concepção.”

O arcebispo Cordileone enfatizou de modo particular que “o aborto nunca é apenas o ato da mãe. Outros, em maior ou menor grau, compartilham a culpa sempre que esse mal é perpetrado”.

Ele ressaltou também que, como pastor de um rebanho, tem a obrigação de chamar a atenção dos fiéis que praticam o aborto, pois estes e ele terão de responder perante Deus pelo sangue inocente derramado. Assim, só os que se arrependem, confessam e são absolvidos podem receber a Sagrada Comunhão.

No final de sua carta, o arcebispo agradeceu àqueles da vida pública que defendem firmemente a causa do nascituro. “Diante do que é muitas vezes uma oposição feroz , sua posição ousada e firme  dá coragem a outros que sabem o que é o certo, mas podem se sentir tímidos demais para proclamá-lo em palavras e ações”, observou.

Com informações CNA

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