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Associação católica pede ao STF a liberação de Missas e cultos presenciais no Brasil

Recentemente, cortes constitucionais de cinco outros países que já trataram do tema, todas decisões foram unânimes em favor da abertura das igrejas.

Associacao catolica pede ao STF a liberacao de Missas e cultos presenciais no Brasil

Redação (08/04/2021 17:16, Gaudium Press) Católicos de todo o Brasil estão acompanhando o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a liberação de missas e cultos presenciais no país, proibidas por prefeitos e governadores.

Em peça apresentada pela Associação Católica Centro Dom Bosco, é recordado que recentemente, cortes constitucionais de cinco outros países que já trataram do tema: Chile, Escócia, Estados Unidos, França e Suíça. As decisões foram unânimes em favor da abertura das igrejas, desde que se seguisse o protocolo sanitário recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Exigir dos católicos que aceitem outras formas de culto é violar suas consciências

De acordo com a associação, três argumentos se repetem nos precedentes internacionais: o direito fundamental da liberdade de religião; o entendimento que considerar a religião não é essencial é um juízo de valor pessoal e não um juízo técnico; e intervir no aspecto essencial da Fé é violar a Constituição Federal

A Associação apresentou ainda uma Carta aprovada pelo Papa Francisco, que diz que “transmissões on-line não se equiparam às Missas presenciais” e argumentou ainda que “exigir dos católicos que aceitem outras formas de ritos e cultos é violar suas consciências, pois seria o Estado forçá-los a aceitar que não precisam de Missas presenciais, quando sua doutrina diz que a comunhão só ocorre presencialmente”.

Letônia e Suécia países europeus que não interromperam as Missas públicas 2

A liberdade da religião não pode ser suprimida sequer no Estado de Sítio ou de Guerra

O Centro Dom Bosco ressalta ainda que “a liberdade da religião não pode ser suprimida sequer no Estado de Sítio ou de Guerra, segundo a Constituição e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos, de forma que não poderia haver a proibição total dos cultos agora também, como não ocorreu com outras atividades”.

Recordando os precedentes dos Ministros do próprio STF que, em outros casos, afirmaram que o Estado não pode arbitrar matéria interna das religiões, a Associação Católica concluiu ratificando o pedido do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que solicitou ao STF a suspensão de todos os atos administrativos que estejam bloqueando a liberdade de religião no país. (EPC)

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