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O que pensar? É de deixar qualquer um louco!

O bispo de Phoenix nos EUA afirma que o líder que defende publicamente a eutanásia não deveria comungar. Pontifícia Academia para a Vida faz o panegírico de um defensor da eutanásia. E então?

Obispo de Phoenix

Redação (07/04/2021 11:59, Gaudium Press) Para nós, católicos comuns, não são fáceis os dias em que vivemos; isso por causa da confusão.

Por exemplo, hoje, a Infocatolica noticia a Exortação Apostólica sobre o Sacramento da Eucaristia, emitida pelo Mons. Thomas Olmsted, bispo de Phoenix nos EUA, que adverte claramente que “a Santa Comunhão é reservada àqueles que, com a graça de Deus, se esforçam sinceramente em viver a união com Cristo e sua Igreja, aderindo a tudo o que a Igreja Católica crê e proclama como revelado por Deus”.

Líderes pró-aborto e pró-eutanásia devem se confessar antes de receber a comunhão

Isso implica que a Igreja “exige que os líderes católicos que apoiaram (ou apoiam) publicamente leis gravemente imorais, como aborto e eutanásia, se abstenham de receber a Santa Comunhão até que se arrependam publicamente e recebam o Sacramento da Penitência”. Esta é a doutrina tradicional que ajuda os fiéis a guiar seu comportamento moral.

O mesmo meio de comunicação noticiou também que a Pontifícia Academia para a Vida lamentava a morte de Hans Küng, um teólogo heterodoxo, condenado pela Santa Sé:

“Desaparece uma grande figura da teologia do último século, cujas ideias e análises devem sempre nos fazer refletir sobre a Igreja Católica, as Igrejas, a sociedade, a cultura”.

Disappears a great figure in the theology of the last century, whose ideas and analyzes must always make us reflect on the Catholic Church, the Churches, the society, the culture. #hanskung pic.twitter.com/hAMa8wLKb9

— Pontifical Academy Life (@PontAcadLife) 6 de abril de 2021

Esse teólogo continuamente manifestava suas dissenções com a doutrina católica, por exemplo, quando, em 2013, ele afirmou que “os seres humanos têm o direito de morrer quando não têm mais nenhuma esperança de continuar a levar, segundo seu entender, uma existência humana”, dando assim livre acesso à eutanásia.

Este é apenas mais um capítulo da confusão que se desenrola no mais alto nível hierárquico, do qual as reações contrárias à declaração da Congregação da Doutrina da Fé têm sido um abrir de olhos para muitos. Como é o caso de dizer que provavelmente a maioria dos bispos alemães, e vários de outros países, rejeita a doutrina católica tradicional sobre casais homossexuais.

Mas, ao destacar essa situação, que coerência pode se exigir de um católico comum que muitas vezes não teve uma sólida formação catequética e doutrinária? É preciso que se esclareça, que se defina, que se confirme na fé, porque a fé de muitos está em risco. Mas é necessário confirmar não qualquer fé, mas o depósito de fé legado por Cristo à sua Igreja.

(Gaudium Press / Saul Castiblanco)

Com informações infocatólica

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