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A alegria no Senhor deve ser regra para a vida dos cristãos, diz Papa

A primeira condição da alegria cristã: colocar Jesus no centro. Ele é efetivamente o centro, a luz que dá sentido pleno à vida humana.

A primeira condição da alegria cristã: colocar Jesus no centro. Ele é efetivamente o centro, a luz que dá sentido pleno à vida humana.

Cidade do Vaticano (14/12/2020, 10:30, Gaudium Press) No III Domingo do Advento, 13/12,  antecedendo a Oração Mariana do Angelus, o Papa Francisco, tratou com os fiéis sobre a alegria cristã que, para ele consiste em descentralizar-se de si mesmo e colocar Jesus no centro: “Jesus é efetivamente o centro, é a luz que dá sentido pleno à vida de cada homem e mulher que vem a este mundo.”

Alegria: esta foi a palavra predominante do Evangelho de hoje, comentado pelo Papa Francisco antes de rezar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro.

“Domingo da Alegria”: o motivo é que o Senhor está chegando, está perto de nós

O Papa explicou que o III Domingo do Advento, denominado “Domingo Gaudete”, “Domingo da Alegria”, é marcado sobretudo pela alegria. O motivo é que o Senhor está chegando, está perto de nós, afirmou.
‘Estou feliz porque o Senhor está perto de mim? Porque o Senhor me ama? Porque o Senhor me redimiu?”

O Evangelho do Domingo da Alegria apresenta o personagem bíblico que –com exceção de Maria e José– mais intensamente viveu a espera do Messias e a alegria de vê-lo chegar: João o Batista.

Primeira condição da alegria cristã: Não atrair atenção sobre si, remeter tudo ao Senhor

Para o Pontífice, “O Batista é a primeira testemunha de Jesus, com a palavra e com o dom da vida”. São João Batista realizou sua missão indicando Jesus como o Cristo, o Enviado de Deus prometido pelos profetas.

São João Batista, profeta, pregador, condutor de almas, em nenhum momento cedeu à tentação de atrair a atenção sobre si: ele sempre orientava para Aquele que estava por vir. E esta é para o Papa, a primeira condição da alegria cristã: “Eis a primeira condição da alegria cristã: descentralizar-se de si e colocar Jesus no centro, (…) porque Jesus é efetivamente o centro, é a luz que dá sentido pleno à vida de cada homem e mulher que vem a este mundo.”

O Senhor está no centro, disse ainda o Papa. Os santos também estão fora do mundo, indicando o Senhor: “E quem não indica o Senhor, não é santo.” É o mesmo dinamismo do amor que me leva a sair de mim mesmo não para me perder, mas para me reencontrar enquanto me dou, enquanto busco o bem do outro.

O caminho da alegria não é uma diversão…

Continuando seu comentário, Francisco recordou que São João Batista percorreu um longo caminho para chegar a testemunhar Jesus e o Pontífice afirmou ainda:
“O caminho da alegria não é uma diversão. Deixou tudo, desde jovem, para colocar Deus em primeiro lugar.”

João Batista retirou-se para o deserto, despojou-se do que lhe era supérfluo para estar mais livre para seguir o “sopro“ do Espírito Santo. Seu testemunho é paradigmático, o modelo, o padrão para quem quiser buscar o sentido da própria vida e encontrar a verdadeira alegria:

“Em especial, o Batista é modelo para os que na Igreja são chamados a anunciar Cristo aos outros: podem fazê-lo somente no distanciamento de si mesmos, (…) não atraindo as pessoas a si, mas orientando-as a Jesus.”

A alegria é isto: orientar a Jesus, saber que Jesus está comigo, que Ele ressuscitou

“A alegria é isto: orientar a Jesus. E a alegria deve ser a característica da nossa fé. Também nos momentos mais ruins, saber que o Senhor está comigo, que o Senhor está conosco, que o Senhor ressuscitou. O Senhor! O Senhor! O Senhor! Este é o centro da nossa vida.
Pensem bem hoje: como me comporto? Se não tenho a alegria da minha fé, não poderei dar testemunho e os outros dirão: ‘Mas se a fé é assim triste, melhor não tê-la’.”

Maria, causa de nossa alegria

Ao concluir a oração mariana do Angelus na Praça São Pedro, o Papa ainda disse aos fiéis que nós vemos tudo isso que foi dito realizado, plenamente, na Virgem Maria, pois ela esperou no silêncio a Palavra de salvação de Deus; Ela a ouviu, a acolheu, a concebeu. Em Maria, Deus se fez próximo.

Por isso, a Igreja chama Maria de “Causa da nossa alegria”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

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