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Cardeal Müller: um político que se diz católico deve lutar contra o aborto e a eutanásia

O Purpurado frisou categoricamente que os políticos “só podem ser chamados de católicos se aceitarem a obrigação de lutar pelos princípios fundamentais da ética social, que são os direitos dos homens”.

 

O Purpurado frisou categoricamente que os políticos “só podem ser chamados de católicos se aceitarem a obrigação de lutar pelos princípios fundamentais da ética social, que são os direitos dos homens”.

Redação (10/10/2020, 14:00, Gaudium Press) O Cardeal Gerhard Müller, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou em uma recente entrevista que é dever dos políticos católicos lutar contra o aborto e a eutanásia.

A entrevista do Cardeal Müller foi realizada no programa “Cara a Cara”, da EWTN e tratou de um tema que não interessa apenas aos Estados Unidos, mas todos os países, uma vez que se trata de um tema universal.

Segundo disse o Purpurado ao jornalista Alejandro Bermúdez, os políticos “têm que lutar contra o aborto e a eutanásia. O Papa, as congregações e os bispos sempre afirmaram que não podemos aceitar na sociedade civil a eutanásia porque é contrária à vida, ou o aborto porque significa a morte de um inocente no ventre materno.
A vida de cada homem tem um valor absoluto em si mesma”, ressaltou o cardeal.

O Purpurado frisou categoricamente que os políticos “só podem ser chamados de católicos se aceitarem a obrigação de lutar pelos princípios fundamentais da ética social, que são os direitos dos homens”.

O Purpurado frisou categoricamente que os políticos “só podem ser chamados de católicos se aceitarem a obrigação de lutar pelos princípios fundamentais da ética social, que são os direitos dos homens”.

Não se pode definir os direitos humanos como cada um imagine ser

“A pessoa não pode definir os direitos humanos como quiser. É uma reflexão filosófica, antropológica, fundamental, e não se pode dizer que uma mulher tenha o direito de matar o filho em seu ventre, porque esta criança é uma existência humana de próprio valor absoluto e este é o princípio da moral fundamental e da lógica do intelecto humano”, assegurou.

O Cardeal sublinhou essa ideia ao afirmar que, mesmo quem “não acredita em Deus, em um Deus pessoal da tradição judaico-cristã, pode compreender com a inteligência que a vida de cada homem não é um elemento que possamos manejar de acordo com os nossos interesses”, visto que “a vida de todo homem é sagrada”

Cardeal Müller recorda responsabilidade dos políticos católicos

O Cardeal Müller lembrou na entrevista que “os políticos católicos devem promover o direito natural, os princípios da ética fundamental”, assim como “a Doutrina Social da Igreja e todos os esforços pela paz universal”.

Em outro momento da entrevista, comentou que “os políticos católicos têm uma grande responsabilidade nas democracias”, mas também “nas ditaduras”, pois “têm a responsabilidade de lutar pela liberdade e pela dignidade humana, como aconteceu na Alemanha, no meu país, durante a ditadura de Hitler”.

Cardeal Müller: se não defendermos os direitos naturais da pessoa humana; podemos cair no social-darwinismo: o direito do mais forte

O prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé afirmou que se os direitos humanos não forem defendidos, “acabaremos no social-darwinismo, o direito do mais forte”.

Para o Cardeal “Há uma diferença a uma existência selvagem, dos animais, que não entendem nada e agem de acordo com seus instintos. O homem age de acordo com o intelecto, de acordo com a mente, de acordo com o logos; isso distingue o homem dos outros. O logos é um instrumento para as necessidades técnicas e práticas, mas também para o intelecto metafísico e moral. Esta é a dimensão mais fundamental e profunda do intelecto humano”, disse para concluiu. (JSG)

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