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Camboja: fiéis católicos alegram-se com o reinício das celebrações presenciais

No Camboja, depois de seis meses, reiniciam-se as celebrações com a presença de fiéis deste pequeno país asiático. Mais que uma boa notícia, uma graça, diz missionário do PIME.

No Camboja, depois de seis meses, reiniciam-se as celebrações com a presença de fiéis deste pequeno país asiático. Mais que uma boa notícia, uma graça, diz missionário do PIME.

 

Phnom-Penh – Camboja (26/09/2020, 15:30, Gaudium Press) O Padre Gianluca Tavola, missionário do PIME no Camboja e pároco no setor pastoral de Kampot-Kep, duas províncias que se localizadas junto da fronteira com o Vietnã afirmou que “Poder voltar a celebrar a Santa Missa junto com os fiéis após seis meses de bloqueio imposto pela pandemia é muito mais do que uma boa notícia para a pequena Igreja da Camboja: é uma graça”.

Padre Gianluca relatou que a comunidade católica nesse país do sudeste asiático é realmente pequena: um pouco mais do que vinte mil fiéis em um país de dezesseis milhões de habitantes.
“Basta dizer –afirma o sacerdote do PIME– que as comunidades maiores que se reúnem aos domingos para a Eucaristia consistem em um máximo de sessenta pessoas; e as mais modestas mal chegam a dez”

No Camboja: Missa e terços online mantiveram a fé viva na quarentena da pandemia

“Estamos transbordando de alegria, gostaríamos de fazer uma grande festa – diz o missionário – mas agora não é possível: ainda temos que respeitar as regras de prevenção da Covid-19”.

O Padre Gianluca recorda o dia 16 de março passado, quando uma circular do governo proibiu todos os encontros, também os religiosos:
“Foi a partir deste ponto que, de acordo com o Vicariato Apostólico de Phnom-Penh, decidimos transmitir a Santa Missa e o Terço online todos os dias. Para a Semana Santa, fizemos um livrinho para as celebrações para que as pessoas de casa pudessem acompanhar”.

Foi um período difícil, mas que permitiu aos padres ir ao encontro de fiéis que estavam distantes que de outra forma nunca teriam entrado em contato com eles.
Segundo afirma o sacerdote, “Com as redes sociais recuperamos também os que tinham perdido o caminho e se afastaram da Igreja”.

No Camboja, depois de seis meses, reiniciam-se as celebrações com a presença de fiéis deste pequeno país asiático. Mais que uma boa notícia, uma graça, diz missionário do PIME.Camboja, uma comunidade católica pequena, ativa e fervorosa

As comunidades sob os cuidados do Padre Gianluca são relativamente novas, nascidas de conversões recentes.
São fruto precioso do trabalho apostólico constante e laborioso, que vem aumentando de ano em ano:
“Somos muito ativos, quando alguém me pergunta se também trabalhamos com pessoas não-cristãs, eu respondo: “Se tivéssemos que trabalhar somente com cristãos, não teríamos nada a fazer”.

Pregar o Evangelho ao povo Khmer um desafio para os missionários católicos

Existe no Camboja um desafio importante que nas próximas décadas envolverá a Igreja local que o Padre Gianluca resume da seguinte forma:

“É a pregação do Evangelho na cultura Khmer. O povo Khmer tem uma identidade grupal muito forte: eles estão ligados a um mundo totalmente budista com tradições muito acentuadas.
Portanto, muitas vezes é difícil pregar o Evangelho, embora certamente atraia e converta, mas permanece na superfície, não contagia os valores nem a vida.
Este é o nosso desafio, a razão que nos leva a passar nossa existência neste país”. (JSG)

 

(Da Redação Gaudium Press, com informações e foto VaticanNews)

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