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Padre filipino exige fim da Lei de Saúde Reprodutiva: “inútil e contraproducente”

“Prevenir a gravidez na adolescência não é apenas dar preservativos. É uma questão de moral”, disse o padre Castro.

“Prevenir a gravidez na adolescência não é apenas dar preservativos. É uma questão de moral”, disse o padre Castro.
Manila (23/09/2020, 17;10, Gaaudium Press) O Padre Melvin Castro, ex-chefe da Comissão Episcopal da Família e Vida, órgão da Conferência dos Bispos Filipinos, pediu ao governo filipino que revogasse a Lei de Saúde Reprodutiva do país, depois que as autoridades governamentais admitiram que essa li não conseguiu conter a gravidez indesejada entre as adolescentes.

Pelo contrário as gravidezes estão aumentando cada vez mais. Agora são duas gravidezes em cada dez jovens filipinas de 15 a 19 anos, desde que a lei que dá acesso à contracepção foi aprovada em 2012, informou o governo no último dia 21 de setembro.

Uma lei inútil e contraproducente

Segundo afirma o padre Melvin Castro, em um comunicado de terça-feira, 22 de setembro, “os dados apontados pelo próprio governo revelaram que a Lei de Saúde Reprodutiva não era a solução para o problema de “superpopulação” do país”.

O sacerdote afirma também que “um aumento contínuo de gravidezes na adolescência só prova que a lei de saúde reprodutiva não foi eficaz em resolver o problema a propósito do qual ciada”.

Padre Castro continua suas palavras afirmando que “A Igreja Católica estava certa –desde o início– que a gravidez na adolescência pode ser resolvida por meio de uma educação (evidentemente moral) adequada, não apenas com a distribuição de preservativos e outras formas de contraceptivos. Em vez de praticar a contenção, os jovens foram forçados a experimentar ”.

“Prevenir a gravidez na adolescência não é apenas dar preservativos. É uma questão de moral que pais e professores devem passar na educação dos jovens ”, disse o padre Castro ao UCA News.

“Temos que educar os pais para que possam educar adequadamente seus filhos. Envolve um diálogo pessoal com cada criança. Cada criança tem suas próprias necessidades individuais no que diz respeito à formação sexual e emocional adequada”, disse.

“Prevenir a gravidez na adolescência não é apenas dar preservativos. É uma questão de moral”, disse o padre Castro.

Posição da Igreja nas Filipinas diante da Lei de Saúde Reprodutiva

A Igreja Católica frequentemente critica a Lei de Saúde Reprodutiva, que fornece acesso universal e gratuito a todos os anticoncepcionais modernos nos centros de saúde do governo das Filipinas, inclusive para aqueles que vivem abaixo da linha da pobreza.

A lei que também permite a educação sexual em escolas do governo e reconhece os direitos da mulher à atenção pós-aborto como parte de seu direito à saúde reprodutiva sempre foi criticada pela Ibreja.

Em 2012, a conferência dos bispos católicos disse aos clérigos que mobilizassem grupos religiosos para se manifestarem contra a aprovação do projeto de lei. (JSG)

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