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Religiosas brasileiras são libertadas, após 24 dias de cativeiro, em Moçambique.

Religiosas brasileiras, da Congregação de São José de Chabéry, sequestradas por terroristas são libertadas, em Moçambique.

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As  irmãs Inês e Eliane, de origem brasileira, pertencentes a Congregação de São José de Chabéry, foram sequestradas por milícias jihadistas, no mês de agosto passado, que assolam o norte de Moçambique.

Foram 24 dias de cativeiro, sem nenhuma notícia por parte dos terroristas, sobre o paradeiro das duas religiosas. As missionárias trabalham na paróquia de Mocímboa da Praia, em Pemba. Elas foram feitas reféns durante um forte ataque na região, por parte das milícias do movimento autodenominado al-Shabab.

O resultado positivo da operação de resgate deveu-se ao intermédio das autoridades nacionais e internacionais, junto aos terroristas.

Dom Luis Fernando Lisboa, bispo de Pemba, anunciou o fim do sequestro com essas palavras: Depois de 24 dias de cativeiro, as irmãs Inês e Eliane, que trabalham na paróquia de Mocímboa da Praia, estão de volta sãs e salvas”.

Afirmou o prelado que a operação das milícias, em Mocímboa da Praia, que é um importante centro da Província de Cabo Delgado, tem aumentado, em nível logístico e armamentista por parte dos terroristas. Os primeiros ataques dos terroristas islâmicos foram em 2017. Os milicianos, nessa época, usavam motos velhas e armas antiquadas. Recentemente trocaram por veículos modernos e armas automáticas.

Há dezessete anos que a Congregação Religiosa das Irmãs de São José de Chambéry está presente naquela localidade moçambicana. As irmãs realizam, através de escolas infantis, um trabalho de alfabetização junto às crianças. Por causa da violência provocada pelos milicianos, muitas escolas foram fechadas, . (PJS)

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