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Bispos do Equador denunciam: “Novo código da saúde não defende a vida”

Primaz do Equador exortou: “Ouçam a voz do povo, diante de uma lei de morte; olhem para a Cruz de Cristo, que é uma Cruz de vida, não de morte; sigam o exemplo da Virgem Maria, que carrega a vida em seu seio”

Primaz do Equador exortou: “Ouçam a voz do povo, diante de uma lei de morte; olhem para a Cruz de Cristo, que é uma Cruz de vida, não de morte; sigam o exemplo da Virgem Maria, que carrega a vida em seu seio”.
Quito – Equador (05/09/20020, 13:05 – Gaudium Press) “O novo Código orgânico da Saúde não defende a vida, mas promove a morte”! A afirmação é de Dom Alfredo José Espinoza Mateus, arcebispo de Quito e primaz do Equador.
Em suas declarações o arcebispo primaz fazia referência ao projeto de lei que foi aprovado pela Assembleia Nacional do Equador, em 25 de agosto passado.

Arcebispo denuncia artigos da nova lei que são artigos contrários aos direitos naturais da pessoa humana

Dom Alfredo Espinoza criticou sobretudo cinco artigos da lei recentemente aprovada por eles serem especialmente contrários aos direitos naturais da pessoa humana.

Segundo o arcebispo, nos artigos por ele apontados promove-se o aborto, de forma “ambígua”, apresentado como emergência obstétrica e, portanto, contrário ao direito à objeção de consciência dos médicos; favorece-se o uso indiscriminado de anticoncepcionais por menores, sem a autorização dos pais; impõem-se visões de gênero, contrárias à ética e à ciência; viola-se a dignidade do corpo humano, com a prática de barrigas de aluguel; e se opõe ao direito da identidade sexual, permitindo a mudança de sexo na fase da puberdade.

Arcebispo denuncia lei contra a vida e exorta os fiéis: não se deixem enganar, não fiquem calados

As denúncias de Dom Espinoza foram externadas em sua homilia, proferida durante a Missa celebrada no dia 30 de agosto, na paróquia de São Francisco de Assis, quando o arcebispo de Quito pediu ao governo para proibir os artigos alvos de sua denúncia e o prelado ainda exortou os fiéis a “não ficar calados diante da verdade e não se deixar enganar”.

Primaz do Equador exortou: “Ouçam a voz do povo, diante de uma lei de morte; olhem para a Cruz de Cristo, que é uma Cruz de vida, não de morte; sigam o exemplo da Virgem Maria, que carrega a vida em seu seio”.

As denúncias tratam da defesa da vida, do papel dos pais na educação sexual, do direito de exercer objeção de consciência e das barrigas de aluguel

As denúncias do arcebispo continuaram tendo ele acrescentado:
“Não queremos um aborto como suposta emergência obstétrica; não queremos que os pais percam seu papel na educação sexual de seus filhos; não queremos que os médicos sejam proibidos de exercer sua objeção de consciência o aborto”; não queremos barrigas de aluguel, que prejudicam a dignidade da mulher e o sentido da maternidade; não queremos que alguém não possa ser acompanhado, profissionalmente, para compreender a sua sexualidade biológica”.

O primaz exorta as autoridades: ouçam a voz do povo, olhem para a Cruz de Cristo, sigam o exemplo da Virgem Maria que trouxe a vida em seu seio

O arcebispo primaz, por fim, dirigindo-se às autoridades do país, exortou: “Ouçam a voz do povo, diante de uma lei de morte; olhem para a Cruz de Cristo, que é uma Cruz de vida, não de morte; sigam o exemplo da Virgem Maria, que carrega a vida em seu seio”.

Diz a denúncia do arcebispo: não somos uma sociedade de morte, somos uma sociedade que respeita a vida

Ao encerrar suas palavras, Dom Alfredo Espinoza disse com veemência: “Somos uma sociedade, que respeita a vida e a dignidade do ser humano; não somos uma sociedade de morte, que ama ou busca a morte. Não manchemos nossas mãos com o sangue de inocentes. Defendamos a vida! Vivamos e ajamos sendo os nossos princípios e valores”. (JSG)

 

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