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Iniciados protestos muçulmanos contra republicação de caricaturas de Maomé

A Universidade de al-Azhar qualificou como “ato criminoso” a reprodução das caricaturas de Maomé, feitas pelo semanário satírico “Charlie Hebdo”.

A Universidade de al-Azhar qualificou como “ato criminoso” a reprodução das caricaturas de Maomé, feitas pelo semanário satírico “Charlie Hebdo”.
Redação (04-09-2020, 17:20 – Gaudium Press) O semanário francês Charlei Hebdo publicou novamente, na última quarta-feira, as caricaturas de Maomé por causa das quais, em 2006, tornou-se alvo de jihadistas muçulmanos que acabaram por atacar a redação semanário, em 2015, quando foram mortas 12 pessoas.

A publicação foi um “ato criminoso”, afirma a Universidade islamita al-Azzhar

A Universidade de al-Azhar, no Cairo, a mais influente das escolas de ensino da doutrina islâmica sunita, classificou como “ato criminoso” a republicação no “Charlie Hebdo” das caricaturas de Maomé que, segundo a escola, ofendem os sentimentos religiosos de todos os muçulmanos.

A Universidade de al-Azhar qualificou como “ato criminoso” a reprodução das caricaturas de Maomé, feitas pelo semanário satírico “Charlie Hebdo”.

Muçulmanos iniciam protesto no Paquistão

De acordo com informações, a poucas horas da nova “sentença” da universidade de al-Azahar, foi convocada uma manifestação de protesto no Paquistão. Cem manifestantes queimaram uma bandeira francesa num protesto contra a última edição da revista que republicou as polémicas caricaturas de Maomé.

Os manifestantes reuniram-se na cidade de Muzaffarabad, capital da Caxemira controlada pelo Paquistão, e gritavam frases como “Parem de latir, cães franceses” ou “Parem o Charlie Hebdo”.

“O Governo do Paquistão deveria cortar imediatamente as relações diplomáticas com a França”, disse o religioso Mohammad Zaman.
A manifestação terminou sem violência, porém, outros protestos estão sendo planejados para esta sexta-feira no Paquistão.

Muçulmanos franceses permanecem calados

Na França, associações que representam os mais de 5 milhões de muçulmanos no país até agora permanecem quietas, ou melhor, caladas, diante da “sentença” teológica de al-Azhar, que pode ter uma influência decisiva entre os 8.000 franceses suspeitos de serem jihadistas. (JSG)

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