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A pequena Zuzia não viveria se não tivesse sido deixada na “Janela da Vida”

A 18ª criança foi deixada pelos pais na “Janela da Vida” de um mosteiro em Varsóvia, do outro lada está a vida, pronta para ser contemplada, ser vivida.

A 18ª criança foi deixada pelos pais na “Janela da Vida” de um mosteiro em Varsóvia, do outro lada está a vida, pronta para ser contemplada, ser vivida.

Varsóvia – Polônia (25/08/2020, 16:30 – Gaudium Press) Eram 5:11 da manhã e as irmãs do Mosteiro da Família de Maria, em Varsóvia, na Polônia, já estavam de pé para darem início às orações da última segunda-feira, 24 de agosto, quando ouviram o choro de uma criança recém-nascida. As irmãs perceberam de onde vinha o choro e logo se dirigiram para a “Janela da Vida”.

O que viram lá foi algo que ultimamente vem acontecendo com mais frequência:  bebês que mal acabaram de nascer e são depositados na “Janela da Vida”.

A “Janela da Vida”, consta de uma pequena cesta transformada em berço seguro e que é destinado a recolher crianças recém-nascidas cujos pais não têm meios de mantê-los e que os deixa numa janela do convento. O recém-nascido ali colocado é tratado pelas irmãs na espera de que um casal o adote.

A menina que ainda ontem foi colocada na “Janela da Vida” passou a ser chamada de Zuzia. Ela estava bem vestidinha e estava limpa e saudável, segundo os médicos que faziam plantão na sala de emergência do hospital católico de Varsóvia, para onde a levaram as freiras.

A pequena fica aos cuidados da religiosas até que um casal possa adotá-la. Enquanto isso, as irmãs responsáveis pela “Janela da Vida” rezam especialmente pelos bebês colocados no berço da janela para que encontrem seus pais biológicos ou adotivos.

A 18ª criança foi deixada pelos pais na “Janela da Vida” de um mosteiro em Varsóvia, do outro lada está a vida, pronta para ser contemplada, ser vivida.

Quem é Zuzia, a 18ª criança coloca na “Janela da Vida”

Segundo informa a Arquidiocese de Varsóvia, junto com Zuzia havia um bilhete que dizia: ‘Nasceu em 24 de agosto às 3 horas da manhã. Nada mais se sabe da origem da pequena Zuzia a não ser que é a decima oitava criança posta na “janela da vida” desde sua criação há 12 anos.

Esta “Janela da Vida” se encontra numa conhecida rua de Varsóvia onde está o convento das Irmãs Franciscanas da Família de Maria. Estas irmãs são encarregadas cuidar de sua manutenção e também na dos pequenos recém-nascidos que ali são deixados. O local foi consagrado em dezembro de 2008 pelo arcebispo Kazimierz Nycz.

A 18ª criança foi deixada pelos pais na “Janela da Vida” de um mosteiro em Varsóvia, do outro lada está a vida, pronta para ser contemplada, ser vivida.

“Roda para a Vida”: do outro lado está a vida, pronta para ser contemplada e ser vivida

Algo muito semelhante acontecia antigamente nas Santas Casas, então cuidadas por irmãs de caridade e também em mosteiros ou conventos cuidados por religiosas.

Uma “instituição” que assim era chamada porque tratava-se de uma janela giratória que não deixava que fosse visto quem estava de um lado ou do outro dela. Isso garantia o anonimato e preservava a identidade de quem deixava ali uma criança.

As “rodas” de há muito deixaram de existir. O certo é que elas existiram em um tempo em que a vida do filho era muito desejada pela mãe, mesmo que ela não tivesse meios para dele. Ela queria que seu filho vivesse, não desejava que ele não nascesse, não o matava.

As “rodas” bem que poderiam chamar-se “Roda para a Vida”, como é chamada essa janela em Varsóvia: do outro lada está a vida, pronta para ser contemplada, pronta para ser vivida.  (JSG)

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