“A Igreja sempre sofreu e continuará sofrendo”, afirma Cardeal de Manágua
Dom Leopoldo Brenes, presidiu uma Santa Missa na entrada da Capela do Sangue de Cristo, da Catedral Metropolitana, que recentemente foi alvo de um ataque terrorista.
Nicarágua – Manágua (07/08/2020 13:00, Gaudium Press) O Cardeal Arcebispo de Manágua, Dom Leopoldo Brenes, presidiu uma Santa Missa na entrada da Capela do Sangue de Cristo, da Catedral Metropolitana. A celebração foi acompanhada por um pequeno grupo de sacerdotes e religiosos.
O templo foi alvo de um ataque de ódio à Fé no dia 31 de julho, quando jogaram um coquetel Molotov contra a imagem de Cristo crucificado que foi carbonizada. O rosto da imagem, de mais de trezentos anos, se desprendeu e foi mostrado durante a celebração.
A Cruz não se destrói tão facilmente
“A Igreja sempre sofreu e continuará sofrendo, mas a segurança é que o Senhor nos acompanha”, afirmou o Cardeal. Apesar da atmosfera de dor e tristeza, o purpurado exortou os católicos a se agarrarem na Cruz, “porque se estamos agarrados à cruz quem poderá nos separar do amor de Deus”.
Referindo-se à imagem de Jesus crucificado, o Arcebispo afirmou que “a imagem e a Cruz resistiram às forças das chamas como um testemunho para nós de que a Cruz não se vence tão facilmente, a Cruz não se destrói tão facilmente. Por isso, hoje incentivo vocês a se agarrarem à Cruz, ao pé da Cruz como Maria e aquele pequeno grupo que lhe acompanhava”.
Ataque orquestrado
O Vigário-Geral da Arquidiocese de Manágua, Dom Carlos Avilés, declarou à EWTN que apesar de não ter certeza de quem foi o responsável pelo ataque, acredita que, diante dos diversos atos de vandalismo em outras capelas, isso faz parte de um plano orquestrado.
De acordo com o prelado, o governo foi o único que ameaçou a Igreja, falando publicamente contra os Bispos, que foram chamados de terroristas e golpistas. “Denunciamos a nível nacional e internacional a ação irracional do Governo de reprimir violentamente e de não aproveitar a ajuda humanitária que a Igreja oferece”, alertou.
Dom Avilés afirmou ainda que “há uma perseguição declarada, uma perseguição aberta contra a Igreja”, o que se pode notar de forma explícita em atos como a presença de policiais nas entradas dos templos, de onde anotam as placas dos carros dos católicos que participam da Santa Missa. (EPC)
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