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Toque de sinos e orações: Arquidiocese de Goiânia lembrará mortos da Covid-19

16 de julho de 2020: católicos de Goiânia pararam para rezar pelos mortos e pelos que sofrem com a pandemia do coronavírus.

 16 de julho de 2020: católicos de Goiânia pararam para rezar pelos mortos e pelos que sofrem com a pandemia do coronavírus.

Redação (16/07/2020 10:00, Gaudium Press) A Arquidiocese de Goiânia espera que o dia de hoje, 16 de julho de 2020, festa de Nossa Senhora do Carmo, fique marcada na história do arcebispado de como sendo o dia em que os católicos pararam para rezar por aqueles que sofreram com as consequências da pandemia do coronavírus.

Toque de sinos e orações para pedir a Deus pelos mortos da covid-19

Com efeito, às três horas da tarde de hoje os sinos de todas as igrejas tocarão suplicando a Deus o conforto para os familiares e a felicidade eterna para os falecidos.
Cinco minutos depois do badalar dos sinos, haverá um momento de oração do Santo Terço da Misericórdia e homenagem aos irmãos e irmãs que partiram na esperança da ressurreição.

A recitação do Santo Terço será conduzida pelo bispo auxiliar de Goiânia, dom Moacir Silva Arantes, direto do Carmelo da Santíssima Trindade e da Imaculada Conceição, em Trindade (GO) e será transmitido ao vivo pelas redes sociais da Arquidiocese de Goiânia.

16 de julho de 2020: católicos de Goiânia pararam para rezar pelos mortos e pelos que sofrem com a pandemia do coronavírus.

Um chamado para a oração e solidariedade

Dom Moacir Arantes afirmou em uma entrevista que “A expectativa é de que as paróquias e comunidades que possuem os sinos acolham esse chamamento à solidariedade e à oração. Que os sacerdotes e fiéis, neste dia, elevem suas orações em sufrágios das almas dos falecidos e supliquem o conforto das famílias enlutadas”.

O prelado recomendou às paróquias que não tiverem os sinos que utilizem os altifalantes do sistema de som das igrejas reproduzindo sons de campanários.

O momento de oração faz parte do “Projeto Somos Um”, uma iniciativa com essência solidária, cujo objetivo é destacar o trabalho já desenvolvido pela Igreja em Goiânia e, a partir da proximidade e do espírito de comunhão com toda a sociedade, potencializar as ações, suscitando o cuidado e a responsabilidade com o outro, a partir do relacionamento entre as pessoas, explicou o Bispo Auxiliar de Goiânia.

“Não podemos ser solidários apenas com os que conhecemos pessoalmente. Nossa solidariedade não deve esperar o sofrimento chegar à nossa carne para nos dispormos a ir ao encontro dos que sofrem”, disse Dom Moacir.

16 de julho uma data especial para pedir a conversão e transformação da realidade

Segundo Dom Moacir, a data escolhida, 16 de julho, Dia de Nossa Senhora do Carmo, foi proposital, porque a devoção a ela está ligada à busca dos eremitas por oração, que se dirigiram ao Monte Carmelo, na Terra Santa:
“A oração é um meio eficaz de colaborarmos não somente com a conversão, mas também com a transformação da realidade”, destacou.

Os sinos na História da Igreja

O bispo goianiense comentou ainda que os sinos foram escolhidos por tratar-se de uma forma muito antiga de comunicação na Igreja utilizado para chamar para os momentos da vida comunitária e dentro dos mosteiros; depois passou a fazer parte da vida das paróquias:

“Os sinos, na Igreja, desde o século V, sempre foram vistos como uma forma de comunicação. Seu som também era utilizado para comunicar as festas da comunidade (repicado e toque mais alegre) e momentos de tristeza, como os funerais.
Até hoje, para nós, católicos, os sinos são tocados para chamar nossa atenção para tempos importantes (consagração, presença do Santíssimo Sacramento, a hora da Missa e do Angelus). Existe, inclusive, a bênção própria para sinos de igrejas”, comentou Dom Moacir. (JSG)

 

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