Portugal: Associação dos Médicos Católicos vai à Assembleia defender a vida

Vamos afirmar a posição dos Médicos Católicos pela vida, contra a eutanásia: a dignidade não é contingente, é inerente à pessoa humana do nascimento à morte.

 

Redação (01/07/2020 14:53, Gaudium Press) Nesta quarta-feira, 01/07, a Associação dos Médicos Católicos Portugueses reúne-se com os deputados do Grupo de Trabalho – Despenalização da Morte Medicamente Assistida, na Assembleia da República.
Os médicos católicos vão reafirmar sua oposição à eutanásia, porque “toda a vida tem dignidade”, afirmam:

Os médicos não serão representados na regulamentação da lei da eutanásia

“Vamos levar a nossa posição clara, que começa por ser uma posição como médicos: somos completamente solidários com esta posição de força da Ordem dos Médicos, extraordinária na sua clareza e na sua coragem, de afirmar de novo que, não sendo a favor da eutanásia – o bastonário sempre considerou isso –, agora foi mais forte do que nunca dizendo que os médicos não se farão representar na regulamentação da lei”, afirmou à imprensa a Dra. Margarida Neto, presidente do Núcleo de Lisboa da Associação dos Médicos Católicos Portugueses.

A dignidade é inerente à pessoa humana desde que nasce até que morre

Ainda na edição de domingo do programa “3 Dicas” esta médica psiquiatra reforçou que “toda a vida tem dignidade”.

A dignidade “não é algo contingente, é algo de sempre, que é inerente à pessoa humana desde que nasce até que morre, mesmo que as condições de fim de vida sejam difíceis – exatamente por isso é que devemos cuidar ainda melhor dessa condição de finalidade de vida -, com os cuidados paliativos em particular, mas com a atitude médica que é, desde sempre”, garantiu Margarida Neto.

“Vamos dizer: somos médicos, somos contra esta lei”

Na Assembleia, “Vamos dizer que somos médicos e que somos contra esta lei”, disse a presidente do Núcleo de Lisboa da Associação dos Médicos Católicos Portugueses. (JSG)