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A intercessão é própria dos Santos, diz Papa na Audiência Geral

O mundo vive e prospera graças à bênção do justo, à oração de piedade, que o santo eleva pelos homens, em todos os lugares e épocas da história. 

O mundo vive e prospera graças à bênção do justo, à oração de piedade, que o santo eleva pelos homens, em todos os lugares e épocas da história.

Redação (17/06/2020 14:41, Gaudium Press) Ainda por causa da pandemia do coronavírus, a Audiência Geral desta quarta-feira, 17/06, voltou a ser realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico, no Vaticano.

Francisco voltou a tratar do tema que vem desenvolvendo ultimamente sobre a Oração. E hoje ele falou sobre a “A oração de Moisés”.

Moisés, “tão amigo de Deus que pode falar com Ele face a face”

Segundo o Papa, Moisés é “tão amigo de Deus que pode falar com Ele face a face” e permanecerá “tão amigo dos homens” que sentirá “misericórdia pelos seus pecados, pelas suas tentações, pela inesperada nostalgia que os exilados têm em relação ao passado, lembrando-se de quando estavam no Egito”.

Rezar com o mesmo ardor de Jesus ao interceder junto ao Pai

Para Francisco, “Moisés exorta-nos a rezar com o mesmo ardor de Jesus a interceder pelo mundo, a recordar que, apesar de todas as suas fragilidades, pertence sempre a Deus. Todos pertencemos a Deus. Os pecadores mais feios, as pessoas mais perversas…”

Então, o Papa aconselhou: “Pensemos em Moisés, o intercessor, “quando tivermos vontade de condenar alguém e ficarmos com raiva por dentro”.

Francisco explicou que o mundo “vive e prospera graças à bênção do justo, à oração de piedade”, que “o santo, o justo, o intercessor, o sacerdote, o bispo, o Papa, o leigo, qualquer batizado, eleva incessantemente pelos homens, em todos os lugares e épocas da história”.

Moisés “foi o maior profeta de Jesus, defensor e intercessor” do seu povo, e, ainda hoje, “Jesus é o pontifex, ele é a ponte entre nós e o Pai”, afirmou Francisco.

Moisés: amigo de Deus e cheio de misericórdia para com os homens

Segundo o Papa, Moisés é “tão amigo de Deus que pode falar com Ele face a face” e permanecerá “tão amigo dos homens” que sentirá “misericórdia pelos seus pecados, pelas suas tentações, pela inesperada nostalgia que os exilados têm em relação ao passado, lembrando-se de quando estavam no Egito”.

Moisés, exemplifica Francisco, “nunca perdeu a memória do seu povo” e esta é “uma grandeza dos pastores”, não esquecer o povo, não esquecer as raízes, até nos momentos mais difíceis, como quando “o povo rejeita a Deus” e construiu “um bezerro de ouro”, mas Moisés “não renega Deus e nem o povo”, “não negocia o povo”, e é “ponte, é um “intercessor pelo seu povo, pela sua carne, pela sua história, pelo seu povo e por Deus que o chamou”.

Os Pastores devem ser ponte entre Deus e os homens

Destacando o exemplo de Moisés, Francisco afirmou que os Pastores “devem ser ‘ponte’. É por isso que são chamados de pontifex, pontes.
Os pastores são pontes entre o povo a quem pertencem e Deus, a quem pertencem por vocação.
Embora experimentem as falhas das pessoas e a sua distância de Deus, estes orantes não as condenam, nem as rejeitam. A atitude de intercessão é própria dos Santos que, à imitação de Jesus, são “pontes” entre Deus e o seu povo”, afirmou, concluindo seu pensamento. (JSG)

 

 

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